Uma iniciativa que pretende fomentar a inovação na fruticultura nacional, estimular a colaboração e criação de parcerias para o desenvolvimento de novos negócios, reforçados pelas bolsas de instalação no total de 60 mil euros.
Até 23 de fevereiro, fruticultores do futuro de norte a sul do país podem candidatar-se à Academia do Centro de Frutologia Compal. Basta aceder aqui.
Na sua quinta edição, a iniciativa já considerada uma referência nacional, vai proporcionar a 12 empresários frutícolas mais de 65 horas de formação.
No final, os três melhores projetos vão ser impulsionados com bolsas de instalação num total de 60 mil euros.
«O balanço dos últimos quatro anos é muito positivo. Passaram pela Academia já 45 empreendedores frutícolas. Foram mais de 225 horas de formação e atribuímos 12 bolsas de instalação, no total de 240.000€. Acreditamos que esta iniciativa tem permitido reforçar as competências da nova geração de empresários frutícolas e ao mesmo tempo estabelecer parcerias de negócio entre os players do setor», afirma José Jordão, Presidente do Centro de Frutologia Compal.
Podem candidatar-se empresários frutícolas que produzem ou queiram produzir frutas como Amora, Framboesa, Mirtilo, Morango, Romã, Cereja, Pêssego, Maçã, Pera Rocha, entre outras.
Os 12 participantes selecionados vão visitar explorações modelo de norte a sul do país, onde podem contactar com novos modelos de negócio, com soluções diversificadas e com técnicos altamente especializados.
Fruticultura, gestão agrícola, associativismo, marketing, tecnologia e sustentabilidade são alguns dos módulos teóricos, que ajudam a reforçar as competências técnicas e de negócio dos empresários.
Para além da formação teórica e prática, os participantes têm ainda oportunidade de integrar uma rede de networking, abrindo portas para novas colaborações e parcerias.
A Academia surgiu em 2012 para responder a necessidades identificadas no setor agrícola e reforçar a crescente aposta da nova geração de empresários agrícolas no reforço das suas competências de negócio.
A iniciativa integra vários membros que apoiam e participam nas suas várias atividades, entre os quais instituições académicas, organizações de produtores, instituições bancárias e empresas de tecnologias.