A unidade terá uma equipa de seis pessoas que terão a tarefa de articular todos os parceiros do projeto que funciona como um observatório que mede o grau de eficácia dos medicamentos.
“Nós estamos numa área particularmente sensível para os portugueses que é a utilização do medicamentos, o problema está quando o consumo é excessivo ou inadequado, e para isso esta unidade vai permitir avaliar com rigor todas as situações em que há reações adversas dos doentes à toma dos medicamentos desde que seja devidamente reportada”.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, este projeto que integra uma rede mais quatro que vão abrir em todo o país, tem como objetivo melhorar a saúde pública.
“Uma coisa é do ponto de vista laboratorial e farmacológico provarmos a efetividade do medicamento, outra coisa é o efeito real que o medicamento tem no doente concreto. Se nós começamos a somar efeitos adversos iguais ou similares em relação a um número de doentes significativo, o nós começamos a ter alertas, provavelmente a toma está errada ou para doentes com determinada patologia associada que não podem tomar este medicamento, e esta unidade tem esse objetivo”.
Para o reitor da Universidade da Beira Interior, António Fidalgo, este projeto insere-se na estratégia da Universidade da Beira Interior (UBI) de fomentar o relacionamento com todos os agentes da região. A unidade integrará o Sistema Nacional de Farmacovigilância, gerido pelo Infarmed e composto por mais seis Unidades a funcionar em território nacional.