Beira Interior integra Rede Nacional de Farmacovigilância

A Unidade de Farmacovigilância da Beira Interior, a funcionar na Faculdade de Ciências da Saúde da UBI vai abranger uma população de 735 mil pessoas dos distritos de Viseu, Guarda e Castelo Branco, envolvendo 8 mil profissionais de saúde.

A unidade terá uma equipa de seis pessoas que terão a tarefa de articular todos os parceiros do projeto que funciona como um observatório que mede o grau de eficácia dos medicamentos.

“Nós estamos numa área particularmente sensível para os portugueses que é a utilização do medicamentos, o problema está quando o consumo é excessivo ou inadequado, e para isso esta unidade vai permitir avaliar com rigor todas as situações em que há reações adversas dos doentes à toma dos medicamentos desde que seja devidamente reportada”.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, este projeto que integra uma rede mais quatro que vão abrir em todo o país, tem como objetivo melhorar a saúde pública.

“Uma coisa é do ponto de vista laboratorial e farmacológico provarmos a efetividade do medicamento, outra coisa é o efeito real que o medicamento tem no doente concreto. Se nós começamos a somar efeitos adversos iguais ou similares em relação a um número de doentes significativo, o nós começamos a ter alertas, provavelmente a toma está errada ou para doentes com determinada patologia associada que não podem tomar este medicamento, e esta unidade tem esse objetivo”.

Para o reitor da Universidade da Beira Interior, António Fidalgo, este projeto insere-se na estratégia da Universidade da Beira Interior (UBI) de fomentar o relacionamento com todos os agentes da região. A unidade integrará o Sistema Nacional de Farmacovigilância, gerido pelo Infarmed e composto por mais seis Unidades a funcionar em território nacional.


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