Em declarações à agência Lusa, Ângela Lourenço, meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), explicou que no dia de hoje e de sexta-feira a chuva dará tréguas, embora seja já esperada para sábado, domingo e também para segunda-feira.
“Amanhã [sexta-feira], tal como hoje, há uma melhoria gradual das condições meteorológicas, com algumas nuvens e alguma precipitação”, declarou, explicando que esta têndencia muda a partir de sábado.
Relativamente ao fim de semana, tanto sábado como domingo, serão marcados pelo regresso da chuva, que irá evoluir nas primeiras horas do dia [de sábado] do litoral para o interior, e de norte para sul, no domingo mantém-se a ocorrência de precipitação mais intensa no norte e no centro, bem como na segunda-feira, adiantou.
Quanto ao vento, Ângela Lourenço avançou que hoje e sexta-feira já não se fará sentir como na quarta-feira, no entanto, sábado e domingo voltará a soprar moderado a forte, de sudoeste, em especial no litoral e nas terras altas.
Em relação às temperaturas, a meteorologista explicou que estarão “relativamente baixas”, tendo em conta que se está na primavera, com algumas oscilações, mas não muito significativas.
“No interior e nas zonas montanhosas as [temperaturas] mínimas variam entre os zero e cinco graus, nas restantes regiões entre cinco e sete graus, subindo até aos 12. Já as máximas, serão inferiores aos 20 graus, até segunda-feira, nas regiões do interior norte e centro e nas terras altas não deverão ultrapassar os 12/15 graus”, explicou.
A queda de neve irá regressar também no sábado, mantendo-se durante o fim de semana e até segunda-feira, nas cotas acima dos 1.200/1.400 metros, a confinar-se ao Gerês, Serra da Estrela e Marão/Montemuro.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alertou na terça-feira passada a população para as previsões de queda de neve e de vento forte a partir de quarta-feira nas regiões do norte e do centro.
O aviso à população da ANPC surgiu após o contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que previa, desde quarta-feira, queda de neve para as regiões do Minho, norte e centro, podendo atingir repentinamente cotas de 400 a 600 metros.