É mais uma descida, depois das que se têm verificado nas últimas semanas, e têm acompanhado a descida do petróleo.
De acordo com os dados que a SIC recolheu, desde o início do ano, o gasóleo já desceu 33 vezes e a gasolina 29. De realçar que o gasóleo atingiu o valor máximo a 2 de janeiro e a gasolina a 1 de julho.
Só num período de quatro semanas, o gasóleo desceu 7,5 cêntimos por litro. No caso da gasolina, num período de 5 semanas, a descida foi de 8,9 cêntimos por litro.
Caso os combustíveis registem, no arranque da próxima semana, uma descida de três cêntimos, isso irá significar uma poupança de 16 euros no gasóleo e de 15 euros na gasolina, por depósito de 60 litros, isto em relação ao início do ano.
Os combustíveis têm acompanhado a tendência de queda dos preços do barril de Brent, que serve de referência às importações nacionais. Está a ser negociado abaixo dos 60 dólares, o valor mínimo num período de quase cinco anos.
O gasóleo e a gasolina até poderiam ficar mais baratos, caso o euro estivesse mais forte, em relação ao dólar, no mercado cambial.
As empresas do setor explicam ainda os atuais preços, em termos de subidas e descidas, com as variações dos combustíveis, nos mercados dos produtos refinados.
Os preços até devem continuar a descer. Isto em termos de efeitos do que se passa nos mercados. Sendo certo um aumento a partir já do próximo ano (poderá rondar os cinco a seis cêntimos). Isto por causa da Fiscalidade Verde. Ou seja, um reforço da carga fiscal nos combustíveis.
