O petróleo Brent para entrega em janeiro estava a desvalorizar 3,5% para 66,65 dólares por barril, depois de ter testado um novo mínimo desde outubro de 2009 nos 66,53 dólares por barril.
Já em Nova Iorque, os futuros do WTI para entrega no primeiro mês de 2015 seguiam a negociar nos 63,73 dólares por barril, uma queda de 3,2%, depois de terem tocado no valor mais baixo desde julho de 2009 (63,63 dólares por barril).
“Os investidores podem considerar que se está a criar uma boa oportunidade para comprar, mas ainda temos uma oferta sobredimensionada no mercado”, disse à agência Bloomberg Tom Finlon, diretor da Energy Analytics Group.
O especialista norte-americano antecipou mesmo que “novos mínimos vão ser testados”, realçando que o “mercado é volátil, pelo que são normais movimentos acentuados”, quer nas descidas, quer nas subidas dos preços do “ouro negro”.
Durante o mês de novembro, os preços quer do Brent, quer do WTI, caíram 18%, reagindo aos dados divulgados sobre a produção de crude nos Estados Unidos (EUA), que atingiu em outubro o ritmo mais rápido em três décadas.
Isto, no meio dos sinais que apontam para um recuo da procura a nível mundial, o que já levou os grandes bancos de investimento, como o Morgan Stanley, o BNP Paribas e o Barclays a reverem em baixa as suas previsões de preços.