Este é um operador especializado em percursos pedestres por todo o mundo, com que a Naturtejo já desenvolveu dezenas de programas desde 2008, em Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.
Esta exposição tem como objectivo divulgar o território do Geopark, apresentando os valores patrimoniais naturais, paisagísticos e histórico-culturais assim como alguns dos principais recursos turísticos da região: a exploração de ouro que recupera técnicas milenares utilizadas até aos nossos dias, os trilhos sinalizados para percursos pedestres, as experiências de produção artesanal mais significativas e os produtos gastronómicos locais. Esta exposição coordenada pela Naturtejo foi organizada com o apoio dos municípios, assim como pela empresa Aromas do Valado que emprestou ao espaço expositivo a dimensão sensorial dos matos e bosques autótones.
A exploração de ouro está patente em várias antigas minas de ouro por todo o Geopark, ao longo dos cursos dos rios Tejo, Erges e Ponsul, tendo sido exploradas desde o período romano até aos nossos dias. Atualmente constitui-se num produto turístico diferenciador em que os visitantes são convidados a procurar ouro nas areias destes rios, podendo também aprender a arte dos ourives através da experiência com um artista local.
Os Percursos Pedestres são outra grande aposta de todos os municípios do Geopark Naturtejo, onde tem havido investimento na valorização e manutenção de caminhos e interpretação, existindo no Geopark cerca de 550 km de trilhos sinalizados que têm vindo a suscitar grande interesse por parte do mercado espanhol especializado neste nicho.