PJ da Guarda desmantela rede que furtava cartões de débito na Covilhã e Castelo Branco

Seis pessoas, com idades entre 19 e 54 anos, foram detidas. A Polícia Judiciária anunciou esta quarta-feira o desmantelamento de uma alegada rede criminosa que furtava cartões de débito a clientes de casas de diversão noturna na Covilhã e Castelo Branco e os usava em compras ilícitas de milhares de euros. Seis pessoas foram detidas, […]

Seis pessoas, com idades entre 19 e 54 anos, foram detidas.
A Polícia Judiciária anunciou esta quarta-feira o desmantelamento de uma alegada rede criminosa que furtava cartões de débito a clientes de casas de diversão noturna na Covilhã e Castelo Branco e os usava em compras ilícitas de milhares de euros. Seis pessoas foram detidas, com idades entre 19 e 54 anos: dois homens ficaram em prisão preventiva, duas mulheres e um outro homem estão em prisão domiciliária (com vigilância eletrónica) e há ainda uma pessoa sujeita a apresentações periódicas às autoridades. Sobre o grupo recaem ainda indícios da prática de crimes de lenocínio, associação criminosa, tráfico de estupefacientes e posse de ama ilegal, explicou fonte policial à agência Lusa. A operação “Noite Sem Sono” foi conduzida pelo Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária da Guarda, em articulação com o Ministério Público da Covilhã. O grupo era responsável por fixar os códigos dos cartões de débito no momento de pagamento num estabelecimento de diversão noturna do concelho da Covilhã e numa residência em Castelo Branco. Os cartões eram depois furtados e utilizados para a aquisição de vários bens de consumo de uso pessoal, como relógios, bolsas, material informático e de telecomunicações. Parte das compras ilícitas foi apreendida durante buscas domiciliárias e a estabelecimentos comerciais realizadas no âmbito da operação. A PJ estima que tenham sido feitas compras ilícitas da ordem de milhares de euros. Durante as buscas domiciliárias foram apreendidos vários cartões de débito, documentos, haxixe, cocaína, uma espingarda semiautomática, classificada pelas autoridades como «uma arma de guerra», uma caçadeira e munições. A investigação foi desencadeada «depois de terem sido recebidas muitas queixas» sobre utilização fraudulenta de cartões de débito.

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