“As termas, tal como outros setores de atividade, vão encerrar. Contudo, janeiro e fevereiro não são os meses com mais atividade termal. Portanto, no imediato, o impacto não será muito grande”, admitiu Adriano Barreto Ramos.
Segundo este responsável, as termas não são locais onde o risco de contágio é muito elevado, sobretudo, depois do verão, com as medidas implementadas nos complexos termais.
“Esperamos que até ao início da primavera a situação melhore, pois é quando a atividade termal começa a aumentar”, sublinhou.
Adriano Barreto Ramos está confiante e acredita que as medidas adotadas neste confinamento surtam os efeitos desejados e tem esperança que no final do primeiro trimestre do ano, “as termas possam arrancar com a sua atividade”.
A rede Termas Centro, cujo promotor líder é a Associação das Termas de Portugal (delegação Centro), é um projeto cofinanciado pelos programas operacionais Centro 2020, Portugal 2020 e pela União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE (Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos).
As 20 estâncias termais da região Centro que fazem parte do consórcio representam 60% do mercado nacional.
Integram o projeto as termas de Alcafache, de Almeida-Fonte Santa, de Águas-Penamacor, do Bicanho, de Caldas da Felgueira, da Caldas da Rainha, do Carvalhal, da Curia, do Cró, da Ladeira de Envendos, de Longroiva, do Luso, de Manteigas, de Monfortinho, da Piedade, de Sangemil, de São Pedro do Sul, de Unhais da Serra, de Vale da Mó e do Vimeiro.