Vinhos do Centro celebram união em Coimbra

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e as Comissões Vitivinícolas Regionais (CVR) de Lisboa, Dão, Bairrada, Beira Interior e Tejo Programa apresentam a esta hora, em Coimbra, o Plano Estratégico de Apoio à Fileira do Vinho na Região Centro.

Este Plano Estratégico, que terá o apoio do Programa Operacional Centro 2020, pretende apoiar a cadeia de valor dos vinhos, desde os recursos naturais até à promoção junto do consumidor final.

Congregar os esforços das cinco CVR da Região Centro, intensificando as colaborações e reforçando o trabalho em rede, quer ao nível da inovação quer do desenvolvimento tecnológico na produção dos vinhos, deverá ser um dos principais resultados da concretização deste programa, que pretende reforçar o peso na economia regional da fileira do vinho e afirmar a nível nacional e internacional a Região Centro como uma região vitícola.

Ana Abrunhosa, Presidente da CCDRC, explica que «apesar de já ter sido realizado muito trabalho nos últimos anos nesta fileira, existe muito potencial ainda por explorar. Este programa de ação deverá contribuir para aumentar a competitividade do sector, mas também para fomentar a sua internacionalização e notoriedade, estimular a aposta na inovação e na diferenciação, e favorecer a capacidade de gerar emprego e riqueza.

“Um dos ativos mais importantes da Região Centro é a diversidade e riqueza dos seus territórios vinhateiros. Este programa pretende criar as condições para que todos eles se possam afirmar no seu caracter único e distintivo e contribuir decisivamente para o desenvolvimento económico da Região Centro. Não se trata de uma estratégia única, mas de uma estratégia que respeita a identidade e as especificidades das regiões vitivinícolas em áreas onde é possível aproveitar sinergias e potenciar complementaridades, como sejam as da I&D, as da promoção internacional, do enoturismo, entre outras”, conclui Ana Abrunhosa.

A Região Centro integra as Denominações de Origem da Beira Interior, da Bairrada e do Dão, parcialmente, a de Lisboa e, residualmente, a do Tejo. É responsável por cerca de 37% da área total de vinha existente em Portugal e 35% da produção de vinho nacional. Em termos de volume de exportações, exporta entre 40 a 50% da sua produção, consoante as diferentes regiões.


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