Guarda retoma Festivais de Cultura Popular para dinamizar território

Sete Festivais de Cultura Popular vão animar o concelho da Guarda entre junho e novembro.

Sete Festivais de Cultura Popular vão animar o concelho da Guarda entre junho e novembro e o município pretende duplicar o número em 2023, para dinamizar o território e captar visitantes durante todo o ano.

“Vamos fazer sete [festivais] este ano e queremos uma aposta clara para, no futuro, fazermos outros tantos Festivais de Cultura Popular”, disse ontem o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa [Movimento Pela Guarda], na conferência de imprensa de apresentação do Ciclo de Festivais de Cultura Popular 2022 que a autarquia realiza com as Juntas de Freguesia, associações e agentes económicos do concelho.

Segundo o autarca, os eventos agendados para este ano, que regressam depois de um interregno de quase dois anos, devido à pandemia, começam, no dia 05 de junho, com a 38.ª edição da Feira Concurso do Jarmelo (no Alto do Jarmelo), e prosseguem, nos dias 11 e 12, com as Jornadas da Lã (União de Freguesias de Corujeira e Trinta).

Seguem-se Viagem às Raízes (Arrifana, dias 02 e 03 de julho), Festival da Cestaria de Gonçalo (Gonçalo, 15, 16 e 17), Festival Pão Nosso (Videmonte, 30 e 31), Festa da Transumância (Fernão Joanes, 24 e 25 de setembro) e Festa da Castanha e da Jeropiga (Famalicão da Serra, 05 e 06 de novembro).

“Em 2023, outros festivais no concelho estão já a ser pensados”, relacionados com as temáticas do azeite, da cutelaria, do chichorro e dos enchidos, entre outros recursos endógenos locais, adiantou Sérgio Costa aos jornalistas na conferência de imprensa realizada no pátio do Museu da Guarda.

O autarca referiu que “isto é fazer, cada vez mais, cultura com os de cá” e o município pretende “trabalhar cada vez mais” com as Juntas de Freguesia e as associações, para que haja Festivais de Cultura Popular “durante todo o ano” e em todo o território concelhio.

Com os eventos, a autarquia pretende aproveitar e relançar “velhas tradições” para “criar atratividade para as freguesias e para o território”, uma aposta que o responsável considera importante para que a Guarda se afirme “com a sua cultura mais rural”.

Em 2023 vão “surgir ou ressurgir” outros festivais relacionados com o Cobertor de Papa (Maçainhas), Vale do Mondego (envolvimento de sete freguesias), Cutelaria (Pera do Moço), Azeite do Vale da Teixeira (envolvimento de quatro freguesias), Festival do Chichorro (aldeia de Vila Mendo, na freguesia de Vila Fernando) e Festival do Enchido (Castanheira).

“Outros [eventos do género] podem surgir em função do diálogo que vamos tendo, frequente e permanente, no nosso concelho”, disse o presidente da autarquia da Guarda.

De acordo com o responsável, os festivais vão permitir divulgar o património cultural material e imaterial, efetivo e afetivo das comunidades envolvidas, “aumentar o potencial da dinamização da base económica” concelhia, atrair visitantes da região e do país e também dinamizar a região.


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