De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e referentes a 2013, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) lidera com um índice de 106,84, seguida do Alto Minho (102,24), Área Metropolitana do Porto (101,15) e Região de Aveiro (101,02).
No extremo oposto, as sub-regiões com pior desempenho são o Alto Tâmega, na região Norte (89,42), e a Região Autónoma dos Açores (89,92).
A Área Metropolitana de Lisboa é a única das 25 sub-regiões do país que supera a média nacional nas três componentes: 113,38 na competitividade, 105,99 na coesão (os valores mais elevados do total do país naqueles dois itens) e 100,56 na qualidade ambiental.
“O retrato territorial do índice de competitividade revela que as regiões com índices mais elevados se concentram no Litoral continental, destacando-se os territórios centrados nas duas áreas metropolitanas”, frisa o INE.
Acima da média nacional no índice de competitividade, estão também a Região de Aveiro (104,92) e a Área Metropolitana do Porto (104,8).
Já no índice de coesão, que procura refletir o grau de acesso da população a equipamentos e serviços coletivos básicos de qualidade e também a eficácia das políticas públicas traduzida no aumento da qualidade de vida e na redução das disparidades territoriais, contam-se oito sub-regiões que ultrapassam a média nacional: para além da AML, a Região de Coimbra (105,79), Alto Minho (104,34), Região de Leiria (103,61), Médio Tejo (101,23), Cávado (103,2), Alentejo Central (101,97) e Região de Aveiro (101,04).
“Os resultados obtidos refletiam [em 2013] um retrato territorial mais equilibrado do que o observado para competitividade”, assinala o INE.
A qualidade ambiental é o índice em que a maioria das sub-regiões (14 em 25) supera a média nacional, situando-se os valores mais elevados no interior e nas ilhas.
A lista é liderada pelo Alto Alentejo (110,72), seguido da Região Autónoma da Madeira (110,22), Terras de Trás-os-Montes (108,61), Beiras e Serra da Estrela (109,42), Beira Baixa (108,37), Baixo Alentejo (106,48) e Região Autónoma dos Açores (104,46).
Este ano, a análise do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional passou, pela primeira vez, a incidir sobre 25 regiões Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) III que, desde 2014, coincidem com os limites territoriais das entidades intermunicipais, pelo que os dados agora divulgados “não são diretamente comparáveis com os dados anteriormente publicados”, avisa o Instituto Nacional de Estatística.