Segundo a entidade, a jovem investigadora irá estudar um novo modelo que permite estimar o aproveitamento da energia solar através das fachadas dos edifícios. O Programa da Fundação Gulbenkian de Estímulo à Investigação destina-se a investigadores que trabalham em instituições de investigação portuguesas, com idade inferior a 26 anos.
“Ter recebido este prémio veio renovar a convicção de que o tema no qual vou trabalhar durante os próximos tempos possui algo não só inovador e relevante para o mundo em que vivemos, como também capaz de lançar um olhar revolucionário sobre as aplicações da energia solar, nomeadamente a energia solar fotovoltaica, no contexto dos grandes centros urbanos”, explicou a investigadora.
A investigação, que decorre sob a orientação de Miguel Centeno Brito – Professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa – pretende validar experimentalmente um novo modelo 3D de potencial solar SOL, desenvolvido por uma equipa multidisciplinar da mesma faculdade. A equipa de investigação, irá determinar o potencial da utilização da energia solar num ambiente citadino, utilizando dados de radiação solar e desempenho fotovoltaico dum sistema instalado na fachada dum edifício e ao compara-los com outros métodos alternativos.
O prémio tem um valor de 12.500 €– 2.500 euros para o investigador e 10.000 euros para a instituição de investigação. Sara Freitas é estudante de doutoramento no Laboratório Associado Instituto Dom Luís, no âmbito do programa MIT Portugal.