A posição da assembleia consta de uma resolução (documento não vinculativo) adotada no hemiciclo de Estrasburgo por larga maioria (502 votos a favor, 112 contra e 22 abstenções), na qual os eurodeputados consideram que os seis mil milhões de euros atribuídos à “Iniciativa para o Emprego dos Jovens” não são suficientes para combater o desemprego de forma duradoura.
Os eurodeputados pedem então ao executivo comunitário e aos Estados-membros que deem prioridade à “Garantia para a Juventude” e que aumentem a respetiva dotação orçamental para 2014-2020 (a revisão do atual quadro financeiro plurianual está prevista para finais de 2016, o mais tardar).
A assembleia considera também que a “Iniciativa para o Emprego dos Jovens” não deve impedir os Estados-membros de utilizarem outros programas da União Europeia (UE), como por exemplo o Fundo Social Europeu ou o Erasmus+, para financiar projetos mais amplos relacionados com os jovens, sobretudo nos domínios do empreendedorismo jovem, da pobreza e da inclusão social, acrescenta o Parlamento Europeu (PE).
Os eurodeputados defendem também que a Comissão Europeia deve propor um quadro jurídico europeu com normas mínimas para a implementação de garantias para a juventude no que se refere, por exemplo, à qualidade dos estágios, a salários dignos para os jovens e ao acesso aos serviços de emprego.