Investimento direto estrangeiro representa 28 mil empregos na região Centro

“Nos 156 casos em que é possível comparar a informação para 2012 e 2013, verifica-se uma estabilidade no volume de emprego e um crescimento de 2,3% no volume de negócios”.

O investimento direto estrangeiro (IDE) no Centro de Portugal assegura 28 mil empregos e gera um volume de negócios equivalente a 22% do produto regional, revelou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

Em comunicado, a CCDRC afirma que esta “é uma das conclusões de um estudo” realizado por este organismo do Estado, “que tem vindo a acompanhar o IDE na perspetiva de aprofundamento do conhecimento sobre a presença de empresas estrangeiras” na região.

Citada na nota, a presidente da Comissão de Coordenação, Ana Abrunhosa, salienta que “estes resultados refletem o facto de a região Centro ser cada vez mais atrativa” para os investidores estrangeiros.

“É uma prioridade da CCDRC acompanhar os projetos de IDE instalados ou que se pretendem instalar na região, bem como apoiar os esforços nacionais para captação de novos investimentos”, identificando e removendo “eventuais obstáculos à atividade” das empresas.

O investimento direto estrangeiro “está associado a cerca de 2,65% do emprego total” nos seis distritos que integram a região: Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.

No Centro do país estão implantados 334 investimentos estrangeiros, mas apenas em 200 casos a CCDRC obteve informação financeira.

“Nos 156 casos em que é possível comparar a informação para 2012 e 2013, verifica-se uma estabilidade no volume de emprego e um crescimento de 2,3% no volume de negócios”, segundo a nota.

A indústria automóvel e a fileira do papel e da floresta “representam 49% do volume total de negócios” e têm “um peso muito relevante” no IDE.

No IDE regional, destacam-se países como a França, a Alemanha, a Espanha e os Estados Unidos, que, em conjunto, representam 52% do volume de negócios das empresas com capital estrangeiro presentes no Centro do país e asseguram 65% do emprego criado.

A distribuição destes investimentos “é equilibrada, embora com maior ênfase” nas zonas de Aveiro, Coimbra e Viseu.


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