Para isso, já estão delineadas 36 medidas, que fazem parte da Agenda para a Competitividade do Comércio, Serviços e Restauração, para o período de 2014 a 2020, apresentada esta segunda-feira pelo ministro da Economia, António Pires de Lima.
Entre as propostas concretas que foram apresentadas, destacam-se a criação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros para a modernização de estabelecimentos comerciais e a dinamização de zonas urbanas, a promoção do financiamento colaborativo (conhecido por crowdfunding), a criação de uma rede de universidades e empresas que incentive parcerias ou a introdução de um livro de reclamações eletrónico.
No total, são 36 medidas, que se dividem por cinco eixos estratégicos. A promoção o conhecimento dos agentes económicos, redução os custos nestes setores, aumento da competitividade e do acesso ao financiamento, promoção da internacionalização e da economia digital e revitalização da restauração são as cinco áreas onde o Governo vai atuar.
Entre os principais objetivos anunciados esta manhã por Pires de Lima, estão o aumento da percentagem de trabalhadores qualificados no comércio de serviços de 21% para 28% e o aumento do peso das exportações de serviços no PIB de 10,5% para 13,5% a 14%. Além disso, o executivo espera que, até 2020, o pessoal ao serviço na restauração e bebidas suba dos atuais 220 mil para 250 a 253 mil e que o valor acrescentado bruto (VAB) suba para 14,5 euros por hora trabalhada.