A última fase de reprivatização da REN – Redes Energéticas Nacionais foi aprovada em Conselho de Ministros, contemplando a alienação dos 11% que o Estado ainda controla na empresa. A operação terá duas componentes, designadamente uma oferta pública de venda (OPV) que será complementada por uma venda direta a institucionais. Segundo o Governo, o produto desta alienação destina-se a amortizar dívida pública.
O objetivo da OPV é dispersar mais capital da REN em bolsa, reservando-se uma parte dos 11% – que ainda não foi definida -, para investidores institucionais. Estes 11% do capital da REN que o Estado vai vender são detidos em 9,9% pela Parpública e 1,1% pela Caixa Geral de Depósitos.
O maior acionista da REN é o gigante estatal chinês State Grid, que em 2012 comprou 25% da REN, na mesma altura em que o grupo de Omã, Omail Oil adquiriu 15% da REN.
Esta alienação de 11% da REN será assessorada pelo banco de investimento estatal CaixaBI, apoiado pela sociedade de consultores financeiros Perella e pelo escritório de advogados Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados.
