Criadas 161 empresas por dia no primeiro trimestre de 2014

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Entre janeiro e março o número de encerramentos e dissoluções desceu 16,6% e 18,1%, respetivamnete, em relação ao mesmo período de 2013.

O número de empresas constituídas nos três primeiros meses deste ano baixou 12,4% em relação ao primeiro trimestre de 2013, para 10 618 novas sociedades, 161 por dia, segundo o Barómetro Informa, da D&B, que tem por base dados publicados no Portal de Justiça até 31 de março de 2014.

Ao todo, são menos 1504 empresas que as criadas no primeiro trimestre do ano passado, uma situação que já era esperada, de acordo com a diretora-geral da Informa D&B, Tereza Menezes, tendo em conta que janeiro de 2013 foi o melhor mês dos últimos cinco anos em termos de nascimento de empresas.

Os setores com mais empresas novas são o de serviços (3317), retalho (1674) e alojamento e restauração (1148), sobretudo nas áreas das telecomunicações, da agro-pecuária e das pescas.

Lisboa, Porto e Braga são os distritos com maior índice de criação de sociedades – respetivamente 2940, 2027 e 944, em termos absolutos.

A tendência de diminuição do número de insolvências, que começou a verificar-se em 2013 pela primeira vez em cinco anos, manteve-se no início deste ano. Nos três primeiros meses de 2014, estes processos caíram 16,6%, para 1297 (contra 1556 no primeiro trimestre de 2013).

Da totalidade dos processos de insolvência, a apresentação à insolvência desce 31,8%, sendo responsável pela redução das insolvências, quando comparadas com o primeiro trimestre de 2013. As insolvências requeridas mantêm-se em níveis muito semelhantes aos do período homólogo, registando apenas um ligeiro aumento (2,8%).

Nesta matéria, é importante ter em conta que o processo especial de revitalização (PER), introduzido em abril de 2012, contemplou neste primeiro trimestre 250 entidades, quase as mesmas 247 que no mesmo período de 2013.

Quase todos os setores de atividade económica registam uma diminuição das insolvências, com exceção para as atividades financeiras e de gás, eletricidade e água, sendo estes, no entanto, setores com muito pouca expressão em números absolutos de insolvências.

Os setores em que se verificaram maiores números de insolvências (que são também aqueles com maior número de sociedades) registam uma descida de dois dígitos. As insolvências descem na grande maioria dos distritos, com exceção dos que apresentam números absolutos muito reduzidos quer de empresas quer de insolvências.

O número de dissoluções também baixou: 3563 entre janeiro e março deste ano contra 4350 no mesmo período do ano passado, uma quebra de 18,1%, prosseguindo a tendência dos últimos meses de 2013.

Os maiores decréscimos em termos de encerramentos verificaram-se nos setores do retalho (27,3%), serviços (18,8 %) e construção (20,1%), sobretudo em Aveiro, no Porto e em Lisboa, por esta ordem.

A análise da Informa D&B não inclui a informação relativa aos empresários em nome individual, a profissionais liberais e a particulares.


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