Numa altura em que os bancos dão sinais mais claros no sentido de facilitar o acesso ao crédito, o Crédito Agrícola (CA) acaba de lançar um conjunto de soluções que visam atrair jovens que queiram arranjar casa. A campanha tem como enfoque o financiamento tanto para a compra como para o arrendamento. A instituição promete ainda não cobrar comissões iniciais aos jovens que lhes tragam novos clientes.
O crédito ao consumo para arrendamento é uma das principais novidades desta campanha destinada a clientes com idades entre 18 e 30 anos. O CA junta-se a instituições como o Banco Popular na oferta de financiamento para fazer face às habituais despesas inerentes ao início de um arrendamento. Nomeadamente, o pagamento antecipado de rendas, a compra de mobiliário ou os encargos com obras. Para este fim, o banco disponibiliza um crédito entre 800 e 3.000 euros, por um prazo que pode variar entre 12 e 24 meses. Assumindo o cenário de um empréstimo de 1.500 euros por 12 meses, é cobrada uma TAEG (taxa de juro de encargos globais ) de 12,783%. Essa taxa corresponde a uma prestação mensal de 129,22 euros e um custo total imputado ao cliente de 1.598 euros. O CA salienta que essa taxa pode ser mais baixa caso o cliente detenha alguns produtos financeiros do banco, entre os quais seguros habitação, de saúde ou constitua por exemplo uma Poupança Geração Jovem ou uma Poupança Futuro. Na subscrição deste crédito pessoal o CA oferece a primeira anuidade do seguro habitação para o recheio da casa (capital seguro de 10 mil euros). Quem angariar novos clientes para o banco tem ainda direito a isenção da comissão de abertura de processo.
O crédito à habitação é outro dos alvos desta campanha. Depois de já ter baixado por duas vezes os intervalos mínimos e máximos da sua grelha de ‘spreads’ desde o final do ano passado, a instituição liderada por Licínio Pina foca as suas atenções nos jovens que procuram crédito à habitação. Também aqui, ao trazer um amigo para o CA, o banco isenta o pagamento das comissões de análise de crédito à habitação. Habitualmente, o CA cobra 110 euros, independentemente do empréstimo ser aprovado. No que respeita às condições de financiamento, o banco está a publicitar uma TAE (taxa anual efetiva) a partir de 4,568%. Essa taxa é calculada assumindo o cenário de um crédito à habitação de 150 mil euros por um prazo de 30 anos e indexado à Euribor a seis meses, para um titular com 30 anos de idade, rácio financiamento/garantia de 80% e taxa de esforço inferior a 20%. Neste caso, o ‘spread’ é de 3,6%. Para os clientes que prefiram um empréstimo com taxa mista – fixa nos cinco primeiros anos e indexada à Euribor a seis meses no prazo remanescente – aplica-se uma taxa fixa de 5,615% no mesmo cenário. Ambas as taxas já incluem os seguros de vida e multirriscos, as comissões de análise, avaliação, bem como de processamento de prestações e de distrate de hipoteca.
