Em termos globais, “a taxa de ocupação é de 84% em enfermaria e de 81% em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Na região do Norte, a taxa de ocupação em UCI, na quinta-feira, era de 88% e em enfermaria de 89%, sendo a região com maior pressão”, afirmou Diogo Serras Lopes, na conferência de imprensa regular sobre a pandemia de covid-19 no país.
Em Lisboa e vale do Tejo, as unidades hospitalares registam uma taxa de ocupação de camas tanto em enfermaria como em UCI, unidade onde se encontram internados os doentes mais graves de covid-19, também acima dos 80%, 84% e 82%, respetivamente.
“A alocação de camas de enfermaria e UCI para doentes covid é elástica e há capacidade de expansão à medida que for necessário”, acrescentou o secretário de Estado, referindo-se à articulação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o setor privado e com o setor social, lembrando a convenção assinada em abril.
Portugal ultrapassou hoje todos os recordes desde o início da pandemia covid-19 com o registo de 40 mortos, 4.656 infetados e 1.927 doentes internados, 275 dos quais em cuidados intensivos, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim epidemiológico da DGS hoje divulgado, Portugal, que regista hoje o número mais elevado de novos casos desde março, início da pandemia, contabiliza 137.272 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 2.468 óbitos.
Em relação aos internamentos, o número de pessoas hospitalizadas continua a subir desde há mais de uma semana, sendo agora de 1.927 pessoas, mais 93 do que na quinta-feira, das quais 275 (mais seis) estão em Unidades de Cuidados Intensivos.
Das 40 mortes registadas, 19 ocorreram na região Norte, 13 em Lisboa e Vale do Tejo, três na região Centro, três no Alentejo e dois no Algarve.