Corticeira Amorim tem um milhão para empreendedores

A Corticeira Amorim criou a Amorim Cork Ventures com o objetivo de apoiar projetos que contribuam para aumentar a inovação e o perfil exportador do setor.

A Corticeira Amorim tem um milhão de euros para investir em projectos que criem novos produtos e negócios no setor da cortiça e que contribuam de forma decisiva para o aumento das exportações. Através da Amorim Cork Ventures, a empresa líder do sector da cortiça quer desafiar empreendedores a “reinventar e propor novas abordagens” e António Rios Amorim acredita que no espaço de um ano será possível apoiar entre cinco a dez projetos.

“Seria interessante, nesta fase inicial, apoiar cinco a dez projetos, mas mais importante que o número de projetos será o impacto que cada um poderá trazer às exportações e inovação no setor da cortiça”, diz o presidente da Corticeira Amorim ao Diário Económico. O número de projetos a apoiar estará sempre dependente “dos recursos que será necessário alocar a cada um deles”, sublinha António Rios Amorim.

O objetivo da Amorim Cork Ventures é, de acordo com a empresa, incentivar a criação e projeção de novos produtos e negócios na área da cortiça, orientados para os mercados externos. Além do acesso ao financiamento, a Amorim Cork Ventures compromete-se a fornecer as competências de gestão – representado pelos diversos departamentos da Corticeira Amorim: Investigação & Desenvolvimento (I&D), jurídico, marketing, financeiro”, instalações e infra-estruturas -, ‘know how’ e redes de contacto. “A rede de parceiros, que consideramos fulcral para o desenvolvimento de protótipos e para a implementação com sucesso de um plano de negócios, será também obviamente disponibilizada”, acrescenta António Rios Amorim. A Amorim Cork Ventures contempla ainda “o apoio a pequenas empresas já existentes, com produtos e conceitos inovadores em cortiça, com potencial de crescimento”.

O projeto envolverá um investimento de um milhão de euros, verba que abrangerá a fase de incubação de novos negócios, escolhidos por via de um concurso de ideias, e a operacionalização das primeiras ‘start-ups’. De acordo com o calendário da Corticeira Amorim, a fase de incubação – “que contemplará o desenvolvimento de protótipos e estruturação dos planos de negócios”, segundo Rios Amorim – arrancará no último trimestre de 2014, e as ‘start-ups’, começarão a estar operacionais no início do próximo ano, mas a Amorim Cork Ventures só avança para a nova fase do projeto “se o mesmo ambicionar – num espaço temporal de dois a três anos – um mínimo de 200 mil euros de vendas, orientadas para os mercados externos”, esclarece António Rios Amorim.


Conteúdo Recomendado