Segundo o Boletim Mensal de Agricultura e Pescas do Instituto Nacional de Estatística (INE) de setembro, as condições climatéricas atípicas registadas na presente campanha afetaram a produtividade dos pomares de pêssego, com mais intensidade nos do interior Centro, onde a queda de granizo do último dia de maio deixou muitos frutos marcados na epiderme e polpa, sem condições de poderem ser comercializados para consumo em fresco.
alienta-se que os frutos colhidos até à primeira semana de julho, após a separação dos que tinham condições para comercialização em fresco, tiveram que ser destruídos, uma vez que só a partir dessa data é que a indústria transformadora começou a receber matéria-prima (e apenas pêssego de polpa amarela e pavias, não aceitando nectarinas nem pêssegos de polpa rosa/vermelha, que continuaram a ser destruídas).
Face a este cenário, prevê-se uma produção de 32 mil toneladas, -25% do que a alcançada em 2019.