Hoje, a secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, inaugura, às 14 horas, o Balcão da Inclusão de Portalegre e, às 16 horas, o de Castelo Branco, completando assim a rede de balcões em todos os 18 distritos de Portugal Continental, todos eles a funcionar nos centros distritais da Segurança Social.
Os primeiros seis balcões foram inaugurados em finais de abril, tendo começado a funcionar nos centros distritais da Segurança Social de Lisboa, Porto, Setúbal, Faro, Viseu e Vila Real, além de um outro que já funcionava no Instituto Nacional de Reabilitação (INR), em Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, a secretária de Estado explicou que depois dos primeiros balcões-piloto, a rede de balcões começou a ser alargada na segunda-feira, com a abertura de mais 10.
De acordo com Ana Sofia Antunes, foram feitos 5.813 atendimentos nesses sete balcões, no período de sete meses, entre o dia 01 de maio e 30 de novembro, o que, para a governante, mostra que a criação do Balcão da Inclusão revelou ser “uma aposta acertada”, cuja falta era sentida pelas pessoas com deficiência e pelas suas famílias.
Por outro lado, revelou que, já a partir de janeiro, esta resposta será alargada graças a uma parceria com as autarquias, que vai permitir abrir Balcões da Inclusão em vários serviços municipais de atendimento ao público.
Desta forma, sublinhou a governante, será possível “chegar e dar respostas muito mais perto das pessoas”, acrescentando que ficará ainda mais satisfeita quando tiver os balcões “ainda mais perto das pessoas”.
“As pessoas não estão só nas grandes cidades ou nas capitais de distrito, mas isto para mim já é um grande passo”, defendeu.
Ana Sofia Antunes chamou a atenção para a diversidade de temáticas que as pessoas podem tratar nestes balcões e frisou que foi dada formação específica aos funcionários que estão no atendimento.
“Seja sobre as diversas prestações disponíveis na área da deficiência, seja sobre respostas na área da ação social, tipo de instituições com acordos com a Segurança Social que estão mais próximos da sua área de residência e que podem dar respostas na área da reabilitação, atividades ocupacionais, respostas residenciais ou de acolhimento, além da questão das ajudas técnicas”, exemplificou, apontando que são sobretudo estas as questões mais procuradas nestes balcões.
De acordo com a secretária de Estado, houve necessidade de realizar obras em vários centros distritais por causa dos novos balcões, de modo a garantir a acessibilidade, sendo que as intervenções também serviram para tornar os balcões aptos a receber pessoas com deficiência, além de preparar todo o material informativo em formatos acessíveis, não só papel, mas também braille.
Relativamente a uma possível criação de um Balcão da Inclusão nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, Ana Sofia Antunes explicou que esta é uma matéria que depende da iniciativa das ilhas, acrescentando que já foi contactada pela Madeira para a abertura de um balcão no Funchal, já a partir de janeiro.