Está aí um novo ano. Um ano de muito barulho, agitação, renovadas promessas de políticos em três actos eleitorais, cujas promessas anteriores logo foram esquecidas, e de muito esforço colectivo para contrariar o estado das coisas. É, por isso, um ano especial, um ano em que todas as atenções estarão voltadas para a economia. É o ano do primado da economia sobre todas as coisas.
E em termos económicos teremos um ano em que o malfadado défice das contas públicas já não será desígnio nacional, logo afastado para medidas mais tolerantes e eleitoralistas. Será também o ano em que os fundos comunitários do QREN vão jorrar em todas as direcções, concentrando-se nesse ano a execução de 3 anos (2007 a 2009), pelo que, pela primeira vez em 4 anos, haverá investimento público digno de registo. Até agora só houve anúncios de investimento.
Será em 2009 que os funcionários públicos vão perder a nomeação definitiva e passar a “contrato de trabalho por tempo indeterminado” e todos eles avaliados independentemente das fragilidades dos modelos de avaliação; nesse ano em que o emprego sofrerá grandes ameaças e haverá forte propensão a subir o desemprego. Há quem vaticine que se possa chegar aos dois dígitos, não obstante muito desemprego venha a ser absorvido por cursos de formação profissional (que o QREN privilegia).
Será também o ano em que as taxas de juro se vão esbater (para menos de 1%, segundo alguns) e poderá registar-se uma queda acentuada do nível geral dos preços – a temível deflação – que para já se deve ao valor anormalmente baixo do preço do petróleo, mas também ao reduzido poder de compra dos portugueses, que passaram 4 longos anos a fazer sacrifícios para nada. Vai mesmo baixar a receita dos impostos sobre o rendimento, por falta de rendimento e lucros para tibutar, apesar do aumento das taxas.
Nem o nível de vida melhorou, nem o défice se controlou… e não se conhece sector que vá bem, da agricultura à indústria, da educação à saúde. Temo que ninguém nem nenhuma empresa, estejam melhor hoje do que há 4 anos atrás.
Será igualmente o ano em que os efeitos das crises financeiras na economia real terão grande visibilidade e será grande a tentação para continuar a trazer prejuízos de más gestões na banca privada e outras empresas bem encostadas ao poder discricionário dos apoios, para o universo da Caixa Geral de Depósitos, como se fossem infindáveis os seus recursos…
Na Bolsa será um ano de oportunidades, já que dificilmente poderá haver lugar a tantos prejuízos como os registados em 2008. Fevereiro e Março serão os meses de todas as compras, para quem tiver dinheiro, claro está, e não tiver perdido já toda a confiança no mercado de acções.
Um bom 2009 para o leitores do www.executivo.beira.pt. Não será fácil, mas pode até não vir a ser tão mau se a esperança se renovar.
E em termos económicos teremos um ano em que o malfadado défice das contas públicas já não será desígnio nacional, logo afastado para medidas mais tolerantes e eleitoralistas. Será também o ano em que os fundos comunitários do QREN vão jorrar em todas as direcções, concentrando-se nesse ano a execução de 3 anos (2007 a 2009), pelo que, pela primeira vez em 4 anos, haverá investimento público digno de registo. Até agora só houve anúncios de investimento.
Será em 2009 que os funcionários públicos vão perder a nomeação definitiva e passar a “contrato de trabalho por tempo indeterminado” e todos eles avaliados independentemente das fragilidades dos modelos de avaliação; nesse ano em que o emprego sofrerá grandes ameaças e haverá forte propensão a subir o desemprego. Há quem vaticine que se possa chegar aos dois dígitos, não obstante muito desemprego venha a ser absorvido por cursos de formação profissional (que o QREN privilegia).
Será também o ano em que as taxas de juro se vão esbater (para menos de 1%, segundo alguns) e poderá registar-se uma queda acentuada do nível geral dos preços – a temível deflação – que para já se deve ao valor anormalmente baixo do preço do petróleo, mas também ao reduzido poder de compra dos portugueses, que passaram 4 longos anos a fazer sacrifícios para nada. Vai mesmo baixar a receita dos impostos sobre o rendimento, por falta de rendimento e lucros para tibutar, apesar do aumento das taxas.
Nem o nível de vida melhorou, nem o défice se controlou… e não se conhece sector que vá bem, da agricultura à indústria, da educação à saúde. Temo que ninguém nem nenhuma empresa, estejam melhor hoje do que há 4 anos atrás.
Será igualmente o ano em que os efeitos das crises financeiras na economia real terão grande visibilidade e será grande a tentação para continuar a trazer prejuízos de más gestões na banca privada e outras empresas bem encostadas ao poder discricionário dos apoios, para o universo da Caixa Geral de Depósitos, como se fossem infindáveis os seus recursos…
Na Bolsa será um ano de oportunidades, já que dificilmente poderá haver lugar a tantos prejuízos como os registados em 2008. Fevereiro e Março serão os meses de todas as compras, para quem tiver dinheiro, claro está, e não tiver perdido já toda a confiança no mercado de acções.
Um bom 2009 para o leitores do www.executivo.beira.pt. Não será fácil, mas pode até não vir a ser tão mau se a esperança se renovar.