De acordo com as previsões do IVV, a produção de vinho deverá “diminuir no país em cerca de 3% face à campanha passada”, para um volume na ordem dos “6,3 milhões de hectolitros, que corresponde a uma quebra de 2% face à média das cinco últimas campanhas”, noticiou a agência Lusa.
As regiões do Douro, das Terras do Dão, de Trás-os-Montes e das Terras de Cister poderão ser as mais afetadas, com previsões de quebra de produção entre 20% e 35%, refere o IVV em comunicado.
Pelo contrário, as regiões do Minho (+9%), do Alentejo (+5%) e de Lisboa (+5%) serão as que apresentam maiores subidas em volume relativamente à última campanha, com aumentos previsíveis superiores a 45 mil hectolitros.
“Apesar da instabilidade meteorológica observada ao longo do ciclo vegetativo da cultura, e de se terem registado focos de míldio, no geral as uvas apresentam um bom estado fitossanitário”, salienta aquele instituto.
Sobre as condições climatéricas que se verificarem até à vindima, nomeadamente a ocorrência de ondas de calor, estas serão “determinantes na quantidade e qualidade da colheita”, esclarece o IVV.