Pode ser bem colorida, saudável e saborosa, a mesa portuguesa. E agora temos uma nova roda da alimentação mediterrânica, mais interativa, para a desvendar melhor.
Portugal é um dos países que integra o universo da alimentação mediterrânica, dieta que até a UNESCO acarinhou, classificando-a como Património Imaterial da Humanidade.
Esta semana, a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Plano Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) deram a conhecer a versão interativa desta roda da alimentação, concebida a partir do trabalho conhecido há um ano e levado a cabo por Investigadores da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
Para este projeto há site novo e um vídeo interativo onde é possível ver o que é cada alimento, que porção é aconselhada (incluindo para crianças pequenas), bem como sugestões práticas, como por exemplo usar os chamados frutos gordos (nozes, amêndoas, pinhões) que podem fazer as vezes de outros snacks.
Os alimentos locais e de época são bem relembrados, tal como duas das características mais próprias da alimentação mediterrânica, o uso de ervas aromáticas, que ajudam a dar sabor à comida sem ser necessário usar demasiado sal, e o azeite como gordura principal.
Nesta roda cabe uma variedade considerável de alimentos, sinal de que não é preciso cortes radicais com certos alimentos. Há, isso sim, escolhas simples que se podem fazer, como ir optando por mais pescado (sardinha, carapau, atum), ao invés de tantas carnes vermelhas.
A parte interativa lembra-nos ainda um outro tipo de interação: o convívio à volta da mesa, uma marca cultural no país e, à sua maneira, parte integrante da alimentação que a DGS continua a promover. E tudo isto sem que o simples copo de vinho deixe de fazer parte das sugestões.
