Hoje, pelas 21h30, tem início o recital protagonizado por Pedro Lamares, que estudou artes plásticas, passou pela Escola de Jazz do Porto, frequentou o curso de preparação para licenciatura em música sacra.
Para além disso estudou teatro (representação) na Academia Contemporânea do Espetáculo – Porto. Complementou a formação com cursos e oficinas de teatro de rua em Inglaterra, Bélgica, Moçambique e Japão.
Desde 1997 que se dedica a espetáculos e recitais de poesia, tendo participado, entre outros, em festivais nacionais e internacionais. Atualmente apresenta o programa “Leitura Agora” da RTP.
António Ramos Rosa, nasce em Faro, em outubro de 1924. Nos anos 50, radica-se em Lisboa, vindo a ser diretor das revistas literárias “Árvore”, “Cassiopeia” e “Cadernos do Meio-Dia”. Ficou conhecido como ensaísta e crítico literário.
Em 1958, com a publicação do livro “Grito Claro”, torna-se conhecido como poeta.
São fundamentais na sua obra poética os temas da terra, da água, do fogo e do ar. Em 1976 recebeu o prémio de tradução da Fondation de Hautvilliers e em 1988 foi-lhe atribuído o Prémio Fernando Pessoa.
Ramos Rosa escreveu dezenas de livros de poesia dos quais se destacam: “Voz Inicial”, “Sobre o Rosto da Terra”, “Terrear”, “Volante Verde” (Grande Prémio de Poesia Inasset), Acordes (Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores) e “O Teu Rosto”.
Entre os seus ensaios, contam-se “Poesia”, “Liberdade Livre”, “A Poesia Moderna” e a “Interrogração do Real”, “Incisões Oblíquas”, “A Parede Azul” e “As Palavras”.