Museu dedicado ao Mel em Pinhel

Integrado num complexo turístico que abre as portas em Junho O concelho de Pinhel vai ter um Museu dedicado ao mel, que está integrado num complexo turístico, que abre as portas em Junho, por iniciativa da família do empresário José Fernandes. O futuro Museu faz parte do projecto denominado “Encosta do Côa”, que está em […]

Integrado num complexo turístico que abre as portas em Junho

O concelho de Pinhel vai ter um Museu dedicado ao mel, que está integrado num complexo turístico, que abre as portas em Junho, por iniciativa da família do empresário José Fernandes.

O futuro Museu faz parte do projecto denominado “Encosta do Côa”, que está em fase de construção na Quinta Nova, uma localidade anexa da Freguesia de Pinhel, situada a cerca de 3 quilómetros de distância da cidade.

José Fernandes adiantou ao Jornal A Guarda que o projecto, que é apoiado pelo PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural, através da Associação Raia Histórica, custa mais de meio milhão de euros e é comparticipado em 50% por fundos comunitários. Explicou que o projecto, para além da criação do Museu do Mel interactivo, terá 16 camas para turismo, um Parque de Campismo rural com 3 bungalows (com mais 4 camas, “em que um deles vai ser a casa da árvore, vai ser construído em cima de uma árvore, dando a ideia que está dentro de um ninho de pássaro”), piscina, jacuzzi, SPA, banho turco e ginásio.

O Museu do Mel, que será a peça principal do complexo, ocupará uma área coberta de 80 metros quadrados e, para além de se destinar ao público em geral, terá uma vertente pedagógica, dirigida às crianças das escolas. “Vai ser um Museu interactivo, onde o cliente poderá comer o mel que será extraído por ele. O visitante terá possibilidade de ficar a par de todo o ciclo do mel, desde a colheita do néctar nas flores até ao embalamento final do produto”, disse.

Acrescentou que o futuro Museu “não é parado, com máquinas velhas, mas sim virado para o futuro. Além de ter alguns utensílios artesanais, como cortiços feitos de troncos de árvores, máscaras de arame, extractores artesanais, entre outros, terá um filme interactivo sobre o ciclo do mel e, durante a visita, as pessoas têm oportunidade de elas próprias extraírem o mel e de construírem velas com a cera”.

José Fernandes contou ao Jornal a Guarda que a família decidiu apostar neste projecto turístico, uma vez que a cidade de Pinhel “não tem camas disponíveis para dormidas e é uma maneira de criar postos de trabalho, rentabilizando uma actividade tradicional, a produção de mel, que já existe na família há mais de 75 anos”.

Parque de Campismo
com actividades radicais

Quanto ao Parque de Campismo, indicou que terá actividades radicais. “O projecto contempla também estadias em que o próprio cliente escolhe se quer adrenalina com actividades de todo-o-terreno, BTT, canoagem e passeios de burro, ou se prefere usufruir de um local de leitura, que vai ser criado debaixo de um sobreiro, com vista panorâmica para o Vale do Côa”, explicou.

De acordo com o empresário de Pinhel, o complexo também vai ter “uma horta biológica em que o próprio cliente poderá fazer a sua plantação e, mais tarde, comer esses produtos”.
O complexo criará, numa fase inicial, 3 postos de trabalho e também envolverá os elementos da família Fernandes que decidiram avançar com o projecto.

José Fernandes adiantou que a primeira fase do complexo – Museu do Mel e vertente do alojamento – deve começar a funcionar em finais do mês de Junho, ficando o projecto concluído, na totalidade, em Setembro.
No âmbito do investimento, que ocupa cerca de 1 hectare de terreno, está a ser recuperada uma casa de granito já existente e construído um novo edifício, que albergará o Museu do Mel e o ginásio.


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