Num autêntico museu a céu aberto, classificado como Património da Humanidade pela UNESCO desde 1998, o Parque Arqueológico do Vale do Côa é a maior exposição ao ar livre de Arte Paleolítica do Mundo, com mais de mil representações, maioritariamente gravuras e algumas pinturas.

Os motivos são dominados pela representação dos herbívoros selvagens que habitavam o vale – cavalos, auroques, cabras e veados. Existem ainda alguns motivos religiosos e antropomórficos.

Os sítios de arte rupestre do Vale do Côa situam-se ao longo das margens do rio Côa, sobretudo no município de Vila Nova de Foz Côa, mas também abrange outros municípios como Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda e Pinhel.

Atualmente existem cerca de 60 sítios arqueológicos identificados, espalhados ao longo dos 26 km que constituem o Parque Arqueológico. Três deles são visitáveis, nas aldeias de Muxagata e Castelo Melhor, de onde os visitantes são transportados em veículos todo-o-terreno, nomeadamente Canada do Inferno (inicia-se no Museu do Côa, Vila Nova de Foz Côa), Penascosa (inicia-se em Castelo Melhor) e Ribeira de Piscos (inicia-se em Muxagata).