Como chegar e viajar em segurança

Uma rede de auto-estradas, itinerários principais e complementares, que na fronteira espanhola de Fuentes de Oñoro encontram a E80/N620, estabelecem ligação a Lisboa e ao Sul pela A23; a Coimbra, Aveiro e Leiria e ao Oeste litoral pela A25 e IP3; ao Norte e ao Porto, pela A25 e A1.

A linha internacional de comboios da Beira Alta, por Vilar Formoso e a Linha da Beira Baixa vinda do Sul, ligam a região à rede ferroviária. Os principais aeroportos do país, em Lisboa e Porto, estão à distância de duas horas e, localmente, existe uma rede de pequenos aeródromos que permite o serviço de táxi aéreo, como é o caso de Seia. Pelo mar, chega-se à Figueira da Foz, no estuário do Mondego, a Aveiro, estuário do Vouga e, mais a norte, ao importante porto de Leixões.

Apesar da monumentalidade da Estrela e do conjunto de serras que a envolve, as condições climáticas, relativamente amenas, reduzem o risco de corte de estradas no Inverno, o que sucede apenas, em curtos períodos, no planalto da Torre, no andar superior da montanha.

A neve, nesta região, surge em dezembro e cobre os Cântaros e o planalto da Torre, até abril, permitindo a prática de desportos de inverno. Na média montanha e na sua base, a neve cai também desde o fim do outono até ao final da primavera, constituindo sobretudo um elemento de valorização da diversidade estética da paisagem. A serra está permanentemente acessível para percursos automóveis, todo-o-terreno, em BTT e pedonais, que se encontram assinalados e marcados. Separados por curtas distâncias, encontram-se aldeias, vilas, hotéis e pousadas. As distâncias entre o sopé da serra e a Torre, o seu ponto culminante, variam entre os 2o e os 30 km de estradas de montanha asfaltadas e sinalizadas. Basta estar atento à informação meteorológica, procurar o apoio dos serviços de turismo, do Parque Natural e dos diversos centros de interpretação, escolher roupa e calçado adequados, utilizar o apoio dos mapas, guias e roteiros disponíveis e abordar a serra com a prudência, a serenidade e o bom senso, que as suas súbitas mudanças de ambiente exigem – quando de repente, a névoa rola pelas encostas, a neve tomba, ou abre-se o céu sobre uma poalha de luz banca. E então a beleza da montanha transforma-se no sublime filosófico, o sentimento do belo mistura-se com uma presença majestosa e indomável, que infunde respeito.

O Parque Natural da Serra da Estrela editou um guia de percursos pedestres de grande rota, denominado À Descoberta da Estrela, atualmente em reformulação, de forma a integrar percursos de pequena rota – PP/PR.

Diversas autarquias, museus, associações e a Região de Turismo, propõem outros circuitos e itinerários, e grandes Rotas temáticas, a que faremos igualmente referência:

No turismo cultural: Rota das antigas Judiarias; Rota das Aldeias Históricas: Linhares, Marialva, Sortelha, Castelo Rodrigo, Castelo Mendo, Almeida, Castelo Novo, Idanha-a-Velha e Monsanto. Rota dos 20 Castelos. Rota dos Descobridores. Rota da Lã.

No turismo de Natureza: Rota dos Vales Glaciários. Rota dos 4 Rios [Rio Mondego] – [Rio Alva] – [Rio Zêzere] – [Rio Côa]. Rota das 25 Lagoas. Rota das Áreas Naturais: Parque Natural da Serra da Estrela, Paisagem Protegida da Serra do Açor e Reserva Natural da Serra da Malcata.