Como chegar Desde o Porto: Siga pela A1 até ao nó de Albergaria. Saia e entre na A25 no sentido Viseu/Vilar Formoso. Siga até encontrar a saída para Viseu, saia e tome a direção de Nelas pela EN231, onde pode visitar o Parque Ecológico da Quinta da Cerca. Quando chegar a esta localidade siga em […]

Como chegar

Desde o Porto:
Siga pela A1 até ao nó de Albergaria. Saia e entre na A25 no sentido Viseu/Vilar Formoso. Siga até encontrar a saída para Viseu, saia e tome a direção de Nelas pela EN231, onde pode visitar o Parque Ecológico da Quinta da Cerca. Quando chegar a esta localidade siga em direção a Seia pela mesma estrada.

Desde Lisboa:
Siga pela A1 no sentido Norte até ao nó de Coimbra. Saia e entre no IP3 no sentido Viseu. Siga nessa estrada até encontrar a saída para Nelas. Quando chegar a esta localidade siga em direção a Seia pela EN231.

Os grandes quadros paisagísticos – Percurso recomendado

Seia (N339) – Senhora do Espinheiro (N339) – Sabugueiro (N339) – Lagoa do Covão do Curral (N339) – Lagoa Comprida (N339) – Torre (N339) – Portela do Arão (N338) – Vide (N230) – Vale do Alva (EM514) – S. Gião (EM514) – Sandomil (EM514)– Póvoa das Quartas (N17)– S. Romão (N339) – Lapa dos Dinheiros (N231) – Senhora do Desterro (EM) – Seia (N339).

O Património de Seia

Cidade de origem romana, a Civitatem Sennam, tem no Castro de S. Romão, a 4 km, o povoamento mais antigo. Do castelo medieval conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1132, só resta o terreiro rochoso, hoje ocupado pela igreja matriz e pelo medieval Bairro do Castelo. Na Casa das Obras, edifício apalaçado do século XVIII, estão os atuais Paços do Concelho.

A capela de S. Pedro, tem um portal românico, século XIII, e o corpo da nave é de reedificação manuelina, século XVI. Em frente, o Solar dos Botelhos, com três belas janelas manuelinas. Ao lado, a igreja oitocentista da Misericórdia. Novas estruturas marcam a modernidade da sua oferta de turismo cultural: O Museu do Brinquedo. O Cine Teatro, palco do Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente, CineECO. O CISE, Centro de Interpretação da Serra da Estrela. E o complexo gastronómico do Museu do Pão.

Sabugueiro-Espinheiro-Torre

A EN339 conduz directamente à aldeia mais alta da Estrela, o Sabugueiro, a 1.050 m de altitude, à Lagoa Comprida e à Torre. No percurso, vários miradouros permitem observar os valesde Loriga e do Alva.

A nossa primeira paragem é na Senhora do Espinheiro.

Comentário geológico: Senhora do Espinheiro. EN339.Escadaria tectónica da vertente setentrional. Avistam-se e observam-se: A bacia de Seia que corresponde a uma depressão tectónica. Como resultado das tensões que acompanham a orogenia hercínica deram-se grandes dobramentos nos metassedimentos do Complexo Xistograuváquico e a instalação de granitos há 300 milhões de anos. As grandes superfícies aplanadas que hoje identificamos na paisagem resultam de uma extensa superfície de aplanamento que se formou há 10 Ma. Os efeitos de desnivelamento provocados pela orogenia alpina – Cordilheira Central, Serra do Caramulo, Maciço da Gralheira e Maciço Marginal de Coimbra são o resultado de tensões que provocaram o rejogo de antigas falhas de direcção NE/SW e a elevação da montanha segundo o modelo de “pop-up” proposto por Ribeiro 1988. A escadaria (horst) da Serra da Estrela desce para o Vale do Mondego e a Guarda por um degrau de 1000 m, e sobe para o degrau do Paramol (a 1300-1500m), por alturas das Penhas Douradas ou da Lagoa Comprida e atinge um degrau elevado no planalto da Torre, a partir dos 1.800 m. A vertente Sudeste tomba mais de 1.000 m para a planície aplanada da Cova da Beira; mais a Sul, o fosso (graben) do Médio Zêzere separa as Serras de Alvéolos, Muradal e Gardunha das Serras do Açor (1.349 m) e Lousã (1.204 m), a Sudoeste.
Há dez milhões de anos. Esquema simplificado.

Há dez milhões de anos. Esquema simplificado.

Sabugueiro

É forçoso parar no Sabugueiro, e não só para comprar o pão escuro de centeio, o queijo, o genuíno exemplar de cão pastor da Serra da Estrela ou as roupas artesanais de montanha mas, também, para conhecer a aldeia tradicional.

Deixando a estrada onde predominam as novas construções e caminhando para o seu interior, encontra o casario antigo à volta do largo da igreja, o forno comunitário, as ruas curvadas que resguardam as residências dos ventos gelados e da neve. Saindo da aldeia e subindo a encosta pode alcançar a Cascata da Fervença, que corre para gerar o rio Alva. Mais acima surgem os blocos morénicos, primeiro sinal da glaciação.

Panorâmica sobre o Sabugueiro, com observação dos blocos morénicos. EN399. (LAC)

Panorâmica sobre o Sabugueiro, com observação dos blocos morénicos. EN399. (LAC)

De novo na estrada podemos encontrar o javali (Sus scrofa), o gavião-da-europa (Accipiter nisus), o pombo-torcaz (Columba palumbus), o pica-pau-malhado-grande (Dendrocopus major) ou a estrelinha-de-cabeça-listada (Regulus ignicapillus) e passamos entre os campos de centeio, o Chão das Eiras e o Paramol. Surge à direita o Covão do Curral e a Ribeira da Nave, por onde descia o glaciar do Covão Grande. Hoje aquele local é um espaço que convida às escaladas e ao montanhismo, ou à contemplação dos líquenes, dos cervunais, da câmpanula (Campanula herminii), da orvalhinha (Drosera rotundifolia), planta que captura os insetos numas gotículas onde são digeridos. Sobre a barragem, que a estrada envolve, um bloco errático prende a atenção; nas margens, as rochas polidas testemunham a passagem da massa de gelo e nos topos do circo glaciário as pedras gigantes das moreias deixaram as suas marcas.

Por aqui se avista, ocasionalmente, a cegonha-negra Ciconia nigra, a caçar a rã-verde, Rana perezi .

A Lagoa Comprida será o próximo motivo de paragem para seguir o caminho do seu glaciar.

Campanula herminii. (LAC)(JC)

Campanula herminii. (LAC)(JC)

A Lagoa Comprida

“Aqui, a verdade da vida iguala a lenda, mesmo quando se trata de uma velha história como a da Serra da Estrela em Portugal, onde se diz existir perto do cume um lago em cuja superfície flutuam as carcaças de navios naufragados no oceano…”

do romance Moby Dick, de Herman Melville, 1851

Trata-se certamente da Lagoa Comprida mas podia ser igualmente uma das lagoas instaladas nos covões glaciários da Serra da Estrela, ainda rodeada de intenso mistério no século XIX. Situada a 1.580 m de altitude, com 1 km de extensão, teve origem na erosão de um antigo glaciar. Aproveitando o covão, iniciou-se em 1912 a construção da barragem. Em 1914 tinha uma altura de 6 m e em 1934 atingia 15 m. Desde 1965, tem uma altura de 28 m. É uma barragem do tipo gravidade, formada por três arcos de alvenaria de granito com 1.200 m de desenvolvimento. A albufeira tem a capacidade de cerca de 12 milhões de m3, e uma área de 800.000 m2. Aí desaguam dois túneis: o do Covão do Meio com 2.354 m, que desvia a água das encostas da Torre, e o do Covão dos Conchos, com 1.519 m que conduz as águas da Ribeira das Naves.

Comentário geológico. Lagoa Comprida. EN339, 18,4 – 18,6 km.

Mais adiante, as cúpulas prateadas e os teleféricos das pistas de esqui da Torre anunciam a sua presença.

No regresso, se a jornada se tiver prolongado e já não puder fazer a segunda parte deste Circuito senão no dia seguinte, atravesse pelo interior da aldeia do Sabugueiro e suba em direção às Penhas Douradas, ficando assim a conhecer uma nova via para abordar os Circuitos IV e V. Ao chegar à N232 inverta o sentido da marcha e comece a descer em direção a Gouveia; logo adiante, a 1,5 km, vire à esquerda numa curva apertada que nos conduz à estrada panorâmica N339-1, onde se encontra o Cabeço de Santo Estevão, outro magnífico observatório da génese da Serra da Estrela e das searas de centeio que ondulam na Primavera, com ampla vista do Vale do Mondego e a lonjura das serras do Caramulo e da Lapa, o Planalto da Nave e a Marofa, até Espanha e aos confins litorais do Mondego.

Continuando a subir, nova paragem no parque de estacionamento que indica à esquerda o acesso às Salgadeiras e à direita aos Covões do Vale Glaciário de Loriga. Apenas algumas dezenas de metros nos separam das lagoas, invisíveis da estrada, que assinalam as Salgadeiras e a separação da bacia hidrográfica do Zêzere/Tejo da bacia hidrográfica do Mondego. Quando a noite cai, entre maio e agosto, ouve-se o chamamento do sapoparteiro, Alytes obstetricans: depois das suas fêmeas fazerem a postura, os machos enrolam os cordões de ovos em redor dos membros posteriores, guardando-os durante 3 a 7 semanas, até à eclosão dos girinos, em águas pouco profundas.

Aqui sobrevivem espécies tão raras e valiosas que mereceram a classificação da zona como Reserva Biogenética e encontram-se os zimbrais, cujas bagas negras, amadurecidas pelo longo estio, são ancestralmente usadas para fazer a aguardente de zimbro. Observando as lajes de granito, de fraturação sub-horizontal, vemos que o granito foi polido e estriado pela erosão glaciária. De regresso ao parque, um carreiro traçado na encosta Sul convida-nos a descer aos Covões e a chegar até ao seu perfil recortado em U, de onde se avista toda a grandiosidade do Vale Glaciário de Loriga.

Comentário geológico: 37. Portela de Salgadeiras. EN339, km 26.
Erosão Glaciária: lagoas e grandes lajes polidas, estriadas e arredondadas pelo deslizar do glaciar. No alto da portela, blocos erráticos de granito porfiróide de duas micas transportados pelo gelo, sobre o granito moscovítico (mica branca).
Entardecer sobre os Covões do Vale Glaciário de Loriga. Verão. (LAC)

Entardecer sobre os Covões do Vale Glaciário de Loriga. Verão. (LAC)

Comentário geológico: 36. Vale Glaciário de Loriga. EN339, 26,2 km.
Panorama de erosão glaciária: vale glaciárico típico com uma sucessão de cinco covões. Com o desaparecimento do gelo esta depressão apresenta-se como um lago, ou uma sucessão de lagos – lagos em rosário. Quando o seu fundo está colmatado com sedimentos, cobre-se de vegetação e é usada muitas vezes para a agricultura de montanha e a pastorícia.

De regresso à EN339, pode alcançar o Planalto da Torre, com orientação SW/NE, originado pelo levantamento de terrenos aplanados da Superfície Fundamental da Meseta, nos últimos 10 Ma, por ação de forças compressivas que acompanharam a orogenia alpina.

Panorama para as Serras do Açor e Lousã. (LAC)(AC)

Panorama para as Serras do Açor e Lousã. (LAC)(AC)

Retornando pela mesma estrada e antes de chegar à Lagoa Comprida tome a EN338 e desça para a Portela do Arão, em direção a Vide.

Na descida acentuada, primeiro circulando o monte de S.Bento e depois sobre o Vale da Ribeira de Loriga, abrem-se novas panorâmicas e os rebanhos povoam a encosta.

Vale do Alva: Vide, S. Gião e Sandomil

Por trás de Vide, levanta-se a Serra do Açor, coroada pelo Colcorinho. Dali se pode subir à aldeia histórica do Piódão, um presépio de xisto, passando antes pelos Centros de Interpretação de Chãs d’Égua e de Vide, onde nos afloramentos rochosos das ribeiras de Alvoco e Piódão se encontra um importante núcleo de gravuras rupestres, datadas do Neolítico à Idade do Ferro.

Avançando pela EN230, na direção da foz da Ribeira de Alvoco, chegamos à Ponte das Três Entradas onde se alcança o Vale do Alva com os seus engenhos mecânicos, recebendo as águas oxigenadas, frescas e ricas em trutas (truta comum, Salmo trutta fario) da ribeira de Alvoco, onde dasaguam as ribeiras de Loriga e do Piódão. Nos seus meandros a agricultura prospera. Partimos pela EM514 para S. Sebastião da Feira, onde uma antiga azenha acolhe hoje um restaurante que é apoio de praia fluvial, percorrendo férteis várzeas com hortas ribeirinhas, sempre acompanhados por amieiros, salgueiros, azereiros e freixos, que ladeiam a corrente cristalina do Alva; depois, vem Santo António do Alva, com a sua roda-engenho girando sempre sob o impulso dos caldeiros que o rio enche e impulsiona; as Caldas de S. Paulo, com praia e nascentes termais, Penalva do Alva e, atravessando o rio, subimos a S. Gião, entre castanheiros, lameiros verdes e vales silenciosos, para visitar os seus templos e solares: Possui um património arquitetónico vasto, a igreja matriz, dedicada a S. Julião, de estilo barroco-joanino, com um magnífico teto composto por 102 painéis, atribuídos ao italiano Pascoal Parente e retábulos de talha dourada. A ponte romana de acesso à localidade (M515), Cruzeiro do Calvário, o Solar dos Viscondes e o Solar das Massas; muitas capelas, alminhas, fontes e vestígios de estrada romana (Nogueiral).

Praia de Sandomil. Remo e canoagem. Verão. (LAC)(PM)

Praia de Sandomil. Remo e canoagem. Verão. (LAC)(PM)

Regressa-se de novo ao vale com passagem pelo Parque de Campismo, para encontrar os socalcos de Sandomil e a sua praia fluvial, animada pelos desportos náuticos, e seguir para a EN17 e a Póvoa das Quartas, para conhecer o seu magnífico Hotel/Pousada. Logo a seguir, nas imediações de Seia, propomos um desvio pela EN231 e S. Romão. Nesta vila há diversas queijarias certificadas (e podem-se comprar os coletes e as casacas de pastor na alfaiataria local). É possível então optar por diversos percursos.

Açude perto de Santo António do Alva. Inverno. (LAC)

Açude perto de Santo António do Alva. Inverno. (LAC)

Seguindo a estrada para Lapa dos Dinheiros, ao encontro da Central da Ponte de Jugais que deixa ver a sua imensa conduta forçada ao longo da encosta, subindo sempre por estrada rodeada de carvalhos negrais e robles e castanheiros, até à aldeia, dotada de novas unidades de turismo rural, de onde se desfruta imponente panorâmica; para logo descer em direção à Ribeira da Caniça onde se encontra uma belissima praia fluvial e daí subir ao Sumo (Sumidouro) da Caniça, provocado pela queda no vale estreito de gigantescos rochedos que submergiram o leito da ribeira. A jusante da praia e seguindo o canal de rega, pode-se descer ao Buraco da Moura, um caos de blocos de granito, cuja entrada acede a uma gruta com várias salas e galerias. Dessa estreita e sombria entrada, sopra um vento interior fresco, a indicar a existência de uma caverna, só acessível com equipamento de espeleólogo. Em volta, além dos amieiros e freixos, carvalhos, cerejeiras e cameleiras de jardim, assinalam a presença de casais abandonados. Um pouco mais abaixo, junto ao leito da ribeira, poderá visitar as Cascatas da Caniça, de grande beleza quando o caudal é volumoso.

Cascatas da Caniça. Outono. (JC)

Cascatas da Caniça. Outono. (JC)

De novo na EN231 e logo adiante, está o santuário da Senhora da Saúde, com as capelas do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora da Boa Viagem. Daqui se avista já uma vasta panorâmica para o vale do Alva, a Serra do Açor a as encostas da Estrela. Mas a visita vale também pela presença, na área do santuário, de um conjunto de árvores seculares – um gigantesco pinheiro manso, rodeado de castanheiros e carvalhos “robles”, e pela espiritualidade do lugar, dominado pela brancura austera da igreja setecentista e pelo cinzento dos granitos das suas fontes sagradas e alminhas. Na vista panorâmica, um vasto fresco conta a história da humanização da paisagem: antigos socalcos abandonados e substituídos pela floresta; prados de montanha ainda usados para a pastorícia e verdadeiros jardins cultivados ao longo das encostas, em belíssimo mosaico, testemunhando a persistência da paisagem cultural.

Se não tiver pressa, pode ir e vir a Valezim, que dista apenas algumas centenas de metros pela EN231. Uma estrada panorâmica atravessa manchas de pinhais e castanheiros, os riachos anunciam as leiras de milho, ergue-se o pelourinho, o cruzeiro e a igreja românica de S. Pedro, a igreja de Nª Srª do Rosário, a capela de S. Domingos, o Solar de Castelo Branco e belas casas de arquitetura popular. Procurar, logo depois, o desvio para o santuário de Santa Eufêmia.

Volta-se a S. Romão para tomar agora a estrada para a Torre, e visitar o rochedo ciclópico da Cabeça da Velha, outra curiosa formação granítica resultante da erosão, a cerca de 250 metros da Senhora do Desterro. Este é um lugar de romaria com as suas oito capelas, nova praia fluvial sobre o Alva e um pequeno arboreto de centenários robles e monumentais eucaliptos.

Cabeça da Velha. Primavera. (LAC)

Cabeça da Velha. Primavera. (LAC)

Prosseguindo a subida chega-se às centrais do Desterro, a mais antiga datada de 1908, hoje transformada em Museu, e ainda em condições de funcionamento. Na outra margem do Alva a Mata do Desterro, em processo de transformação em floresta de uso múltiplo e de regulação ecológica. Ao longo do percurso, aparecem os desvios para visitar as outras centrais que constituem o sistema de produção energética da Estrela, um aproveitamento hidroeléctrico em cascata que começa na Lagoa Comprida, e, depois das centrais do Sabugueiro I e II, da Srª do Desterro, da Ponte de Jugais, termina em Vila Cova à Coelheira, reaproveitando sempre a água para a conduzir através de monumentais canais de cantaria lavrada em granito, até enormes câmaras de carga, que a precipitam de grande altitude e com tremenda força sobre as turbinas e geradores de eletricidade.

Ao chegar perto da EN339 é necessário parar para observar de perto o Covão Grande.

De regresso pela EN339 anuncia-se à entrada de Seia o centro gastronómico do Museu do Pão que se alcança percorrendo estreitas mas bem sinalizadas estradas que nos conduzem ao complexo instalado sobre a frescura de uma ribeira, com salas de exposições, restaurante e uma loja de produtos regionais.

Buraco da Moura. Primavera. (LAC)

Buraco da Moura. Primavera. (LAC)