Covid-19: Município de Gouveia reduz valor da fatura da água, saneamento e resíduos

O município de Gouveia, no distrito da Guarda, anunciou hoje que decidiu reduzir o valor da próxima fatura da água, saneamento e resíduos a pagar pelos munícipes e empresas, em resultado da pandemia causada pela Covid-19.

A autarquia presidida por Luís Tadeu refere em comunicado publicado na sua página oficial da internet que a medida foi tomada devido aos reflexos da pandemia “para a saúde pública e também para a economia”.

O município de Gouveia, na Serra da Estrela, enquanto “município familiarmente responsável e parceiro dos empresários e das empresas do concelho”, deliberou por uma “redução em 50% da fatura da água, saneamento e resíduos para todos os munícipes e empresas do concelho”.

Foi ainda decidido aplicar uma “redução em 100% da fatura da água, saneamento e resíduos para os ‘consumidores protegidos’, compreendendo-se como tal as pessoas singulares e reformados, que aufiram um rendimento mensal igual ou inferior ao salário mínimo nacional, e jovens com idade até 25 anos, nos termos do Regulamento Municipal de Taxas, Tarifas e outras receitas do Município de Gouveia”.

“Com esta redução, pretendemos incentivar todos os munícipes a adotar, ainda com maior frequência, os cuidados de higiene pessoal, que se revelam essenciais ao combate ao Covid-19, como a lavagem frequentemente das mãos, cara e corpo em geral”, justifica a autarquia.

Com a decisão, o mesmo município também pretende apoiar os munícipes e as empresas locais “perante as dificuldades financeiras, que se preveem decorrer do abrandamento da atividade económica no concelho e no país”.

Na nota, a Câmara Municipal de Gouveia apela ainda “ao empenho de todos” na “cruzada contra o vírus Covid-19” e relembra que “gestos tão simples como lavar bem as mãos, a cara e o corpo, são essenciais para travar a propagação deste vírus e das consequências do mesmo para a saúde”.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

O surto começou na China, em dezembro de 2019, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

A Itália com 2.158 mortos registados até segunda-feira (em 27.980 casos), a Espanha com 491 mortos (11.191 casos) e a França com 148 mortos (6.663 casos) são os países mais afetados na Europa.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.


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