União Europeia apoia com 25ME projetos científicos portugueses

Vinte e um projetos na área da ciência que representam 25 milhões de euros de financiamento da União Europeia foram aprovados no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro, foi anunciado nesta terça-feira.

Em comunicado da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), a presidente, Ana Abrunhosa, salienta que os projetos apoiados “visam sobretudo criar emprego científico nas unidades de investigação da região”, o que se revela necessário “para o rejuvenescimento do corpo de investigadores” e para a entrada de novos talentos.

“A melhoria das condições de investigação é outro dos objetivos, com apoios para aquisição de equipamentos essenciais para o desenvolvimento de projetos de investigação”, adianta Ana Abrunhosa, citada na nota, indicando que “a construção e o reforço de redes internacionais” são igualmente financiados pelo Centro 2020.

Com uma ajuda dos fundos europeus na ordem dos 18,5 milhões de euros, um primeiro grupo de projetos abrange um total de 14 programas integrados de ciência e tecnologia, liderados pelas três universidades públicas da região (Coimbra, Aveiro e Beira Interior) e com os quais se pretende estimular a criação e a consolidação de conhecimentos e competências em domínios científicos diversificados”.

Este apoio visa sobretudo ajudar à “contratação de recursos humanos qualificados” pelas três instituições universitárias, “desde bolseiros a investigadores doutorados, para atividades e projetos de investigação em áreas científicas de reconhecida apetência regional e institucional, com destaque para a saúde, tecnologias de informação e comunicação, energia e materiais avançados”, segundo a nota.

Com verbas do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) que rondam os 6,5 milhões de euros, o Centro 2020 aprovou um segundo grupo de projetos, “focado na capacitação técnico-científica de sete infraestruturas científicas da região, previamente reconhecidas” pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e inseridas no Roteiro Nacional de Infraestruturas Cientificas de Interesse Estratégico.

“Maioritariamente centrado na qualificação de equipamentos para fins científicos”, este financiamento comunitário “visa assegurar a prestação de serviços de qualidade à comunidade científica, educacional e empresarial e reforçar a presença internacional destas infraestruturas, em particular pela sua integração em redes internacionais de investigação e desenvolvimento científico”, refere a CCDRC.


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