Ao longo dos próximos três anos as atenções vão estar centradas na academia beirã que vai coordenar a implementação de uma rede elétrica alimentada por energias renováveis.
Está dado o primeiro passo para a criação de uma rede elétrica europeia que vai buscar a sua energia a fontes renováveis. Uma estrutura internacional com um sistema de gestão inteligente que integra energia eólica, solar e hídrica e permite a conjugação mais eficiente destas origens.
“Singular” foi a denominação encontrada para esta empreitada científica que junta uma pluralidade de investigadores e empresas de vários países europeus. São cinco milhões e meio de euros que chegam através da Comissão Europeia para financiar a implementação das metas propostas pelos mentores deste desafio. João Catalão, docente no Departamento de Engenharia Eletromecânica da UBI é a figura central neste desafio. O investigador na área das renováveis tem vindo a ganhar relevância pelos seus trabalhos científicos e coordenação de projetos que estão para lá da teoria, contando com a aplicação de inovações em redes elétricas inteligentes. Uma importância que mereceu já o reconhecimento dos seus pares, nomeadamente do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (Inesc), unidade associada do Instituto Superior Técnico. O Inesc vai agora instalar um polo de desenvolvimento na UBI cuja coordenação estará a cargo de João Catalão.
Uma outra prova da importância desta investigação está também na presença de Irene Bonvissuto, diretora geral de investigação e inovação da Comissão Europeia. Esta representante da CE falou ao Urbi sobre o “Singular” e sobre as expectativas da coordenação da UBI. Para Bonvissuto, “esta é a prova de que quando a investigação e o trabalho são bem feitos todos podem conseguir este tipo de financiamento”.
Esta primeira reunião, que contou com a presença dos vários membros parceiros que formam o consórcio científico serviu essencialmente para distribuir tarefas e calendarizar trabalhos. Outro intento passou pela apresentação, mais aprofundada das ações de cada parceiro. Implementar uma forma de gestão inteligente de redes elétricas é agora uma das grandes metas desta investigação. Os membros responsáveis pelo projeto esperam conseguir a partilha de conhecimentos. Os promotores do “Singular” esperam conseguir a partilha de práticas e conhecimentos na criação de uma estrutura que será aplicada a vários países europeus.
Recorde-se que o principal objetivo do programa é o de adaptar o atual sistema energético europeu de forma a torná-lo mais sustentável, mais independente, conjugando várias fontes de energia (incluindo renováveis) mais eficiente e mais seguro, aumentando simultaneamente a competitividade da indústria europeia. “A ideia é trabalhar na energia renovável e apoiarmo-nos nas “smart grides”, redes inteligentes de energia. O grande avanço desta investigação é o facto de estar focada em ilhas, isto porque são territórios onde existe essa falta de comunicação ou ligação a sistemas de energia e muitas vezes a própria ilha tem de ser autónoma, em termos energéticos, relativamente a outros espaços”, sublinha João Catalão. Desde os Açores, às Ilhas Canárias, passando por ilhas italianas e gregas, muitos são os locais que nos próximos 36 meses vão servir de laboratórios para o desenvolvimento dos trabalhos em causa.
“Singular” foi a denominação encontrada para esta empreitada científica que junta uma pluralidade de investigadores e empresas de vários países europeus. São cinco milhões e meio de euros que chegam através da Comissão Europeia para financiar a implementação das metas propostas pelos mentores deste desafio. João Catalão, docente no Departamento de Engenharia Eletromecânica da UBI é a figura central neste desafio. O investigador na área das renováveis tem vindo a ganhar relevância pelos seus trabalhos científicos e coordenação de projetos que estão para lá da teoria, contando com a aplicação de inovações em redes elétricas inteligentes. Uma importância que mereceu já o reconhecimento dos seus pares, nomeadamente do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (Inesc), unidade associada do Instituto Superior Técnico. O Inesc vai agora instalar um polo de desenvolvimento na UBI cuja coordenação estará a cargo de João Catalão.
Uma outra prova da importância desta investigação está também na presença de Irene Bonvissuto, diretora geral de investigação e inovação da Comissão Europeia. Esta representante da CE falou ao Urbi sobre o “Singular” e sobre as expectativas da coordenação da UBI. Para Bonvissuto, “esta é a prova de que quando a investigação e o trabalho são bem feitos todos podem conseguir este tipo de financiamento”.
Esta primeira reunião, que contou com a presença dos vários membros parceiros que formam o consórcio científico serviu essencialmente para distribuir tarefas e calendarizar trabalhos. Outro intento passou pela apresentação, mais aprofundada das ações de cada parceiro. Implementar uma forma de gestão inteligente de redes elétricas é agora uma das grandes metas desta investigação. Os membros responsáveis pelo projeto esperam conseguir a partilha de conhecimentos. Os promotores do “Singular” esperam conseguir a partilha de práticas e conhecimentos na criação de uma estrutura que será aplicada a vários países europeus.
Recorde-se que o principal objetivo do programa é o de adaptar o atual sistema energético europeu de forma a torná-lo mais sustentável, mais independente, conjugando várias fontes de energia (incluindo renováveis) mais eficiente e mais seguro, aumentando simultaneamente a competitividade da indústria europeia. “A ideia é trabalhar na energia renovável e apoiarmo-nos nas “smart grides”, redes inteligentes de energia. O grande avanço desta investigação é o facto de estar focada em ilhas, isto porque são territórios onde existe essa falta de comunicação ou ligação a sistemas de energia e muitas vezes a própria ilha tem de ser autónoma, em termos energéticos, relativamente a outros espaços”, sublinha João Catalão. Desde os Açores, às Ilhas Canárias, passando por ilhas italianas e gregas, muitos são os locais que nos próximos 36 meses vão servir de laboratórios para o desenvolvimento dos trabalhos em causa.