A ‘troika’ aterra em Lisboa a 16 de setembro para a oitava e nona avaliações ao programa de ajustamento, apurou o Diário Económico.
As autoridades internacionais querem saber da execução orçamental, bem como dos cortes da reforma do Estado – numa altura em que o Tribunal Constitucional (TC)chumbou a requalificação na função pública -, e ainda aferir os resultados das reformas já feitas, sobretudo no mercado de trabalho. A avaliação conjunta vai ser fundamental para o futuro da economia portuguesa. É que falta menos de um ano para o fim do actual programa de resgate e, numa altura em que a Irlanda já negoceia um programa cautelar ao abrigo do Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE) e a Grécia admite um terceiro resgate, é preciso começar a definir o caminho que Portugal vai seguir: se o de Atenas, se o de Dublin.