No jogo que marcou a estreia do italiano Cristiano Bacci, que substituiu Jorge Paixão no comando técnico da equipa algarvia, o Olhanense entrou determinado a deixar para trás a série negativa de resultados e apostou na organização defensiva para impedir o Sporting da Covilhã de criar perigo junto à baliza, objetivo que conseguiu durante toda a partida.
A equipa algarvia foi a que teve a principal oportunidade de golo, mas o reforço de inverno Ponce não aproveitou o bom trabalho do lado esquerdo do ataque algarvio e falhou a hipótese de se estrear a marcar, aos 60 minutos.
O Olhanense foi a primeira equipa a estar perto do golo (12 minutos), num livre direto de Celestino que saiu ligeiramente por cima, enquanto o primeiro remate do Sporting da Covilhã só surgiu aos 35 minutos, por Djikine, mas muito por cima, apesar de a formação serrana ter tido mais posse de bola em toda a primeira parte.
Zé Tiago (39 minutos) também ensaiou o remate de fora da área sem sucesso e a igualdade manteve-se sem surpresas até ao intervalo, período que foi aproveitado pelos dois clubes para homenagearem a título póstumo Fernando Cabrita, antigo selecionador de Portugal, que representou tanto Olhanense como Sporting da Covilhã como jogador.
No segundo tempo, o Olhanense voltou a ser a primeira equipa a criar perigo, quando uma má reposição de bola do guarda-redes do Sporting da Covilhã, Taborda, deixou o esférico nos pés de Ponce, mas o avançado venezuelano do Olhanense rematou ao lado.
O Sporting da Covilhã mantinha o domínio, mas sem criar verdadeiro perigo, como num remate fraco de Zé Tiago (54), e pouco depois surgiu a primeira grande oportunidade do jogo, para o Olhanense, por Ponce (60), mas o avançado desperdiçou escandalosamente a possibilidade de colocar a sua equipa a vencer, atirando por cima quando estava isolado, dentro da área.
Aos 80 minutos, o Olhanense ainda reclamou uma grande penalidade por falta sobre Femi, mas o árbitro Bruno Esteves não avaliou da mesma forma e mostrou o cartão amarelo ao jogador “algarvio” por simular a falta na área, perante os protestos do público da casa, que viu a sua equipa a aumentar para cinco o número de jogos consecutivos sem vencer.