Numa primeira parte dividida, jogada com pouca intensidade e pouco fluída, os primeiros remates de ambas as formações revelaram-se inofensivos, até que o visiense Luisinho, aos 17 minutos, atirou a rasar a barra. Cinco minutos depois, o Ac. Viseu chegou mesmo ao golo, num lance com muitas culpas para a defensiva serrana. Num livre batido por Alex Porto, Eridson tocou para o segundo poste, onde Sandro Lima, sozinho, rematou sem oposição.
Em desvantagem, o Sp. Covilhã reagiu, mostrou-se mais agressivo e tornou-se um coletivo mais perigoso. Tatui ameaçou por duas vezes a baliza de Ricardo Ribeiro e, logo a seguir, em dois minutos, o guardião academista negou por três vezes o golo aos serranos, em outras tantas defesas vistosas. Primeiro, segurou em cima da linha um remate de Erivelto (38 minutos) e, depois, sacudiu por cima da barra dois cabeceamentos consecutivos de Nana K (39).
No segundo tempo, o conjunto da casa imprimiu maior dinâmica à partida e entrou a dominar, fruto de uma maior organização e rapidez nas transições, em oposição a um Ac. Viseu com dificuldade em construir jogo. O golo do empate acabou por surgir aos 68 minutos, por Kizito. Servido por Erivelto, o ugandês, à boca da baliza, não desperdiçou.
Luisinho e Alphonse, de longe, responderam. Já o “leão da serra” Erivelto, isolado, não conseguiu desfazer a igualdade, tal como, depois, Adriano. Até ao apito final os serranos pressionaram, mas faltou pontaria.