A Linha SNS 24 atendeu este ano mais de nove milhões de chamadas, o maior número de atendimentos de sempre, e janeiro o mês mais preenchido, com perto de 3,3 milhões, foi anunciado na sexta-feira, dia 30 de dezembro.
Segundo os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), em 2021 a Linha SNS 24 tinha superado os seis milhões de chamadas e, em 2020, os quatro milhões.
A informação divulgada pelos SMPS indica ainda que a ‘app’ SNS 24 registou até à data mais de oito milhões de ‘downloads’ e o Portal SNS 24 contou com mais de 27 milhões de utilizadores.
Janeiro foi o mês com mais atendimentos do ano, perto de 3,3 milhões, seguindo-se os meses de maio (mais de 1,4 milhões) e fevereiro (mais de 1,1 milhões).
A Linha de Aconselhamento Psicológico, uma resposta de proximidade em saúde mental, prestou apoio a mais de 191 mil pessoas. Só este ano ultrapassou as 64 mil chamadas, refere a nota dos SPMS, lembrando que, desde abril, este serviço é também disponibilizado em língua inglesa.
“Mais do que uma linha telefónica, o SNS 24 é hoje um serviço omnicanal, que permite o acesso a um conjunto de serviços digitais e de telessaúde do Serviço Nacional de Saúde, assegurando equidade, transparência e simplicidade no acesso”, sublinham os SPMS, referindo que, ao longo deste ano, foram feitas diversas atualizações e disponibilizados novos serviços.
No digital, a app SNS 24 foi uma das mais procuradas no país na categoria ‘Saúde’. Esta aplicação permite consultar resultados de exames ou o boletim de vacinas, ver a agenda de saúde com os próximos eventos, por exemplo, as consultas, cirurgias ou exames agendados, realizar teleconsultas previamente marcadas ou consultar baixas médicas.
A nível digital, os serviços públicos de saúde contam ainda com o novo Portal SNS 24, lançado em outubro, que disponibiliza diversos serviços e conteúdos diferenciados sobre saúde pública.
Já os 318 Balcões SNS 24 – 195 dos quais abriram este ano em juntas de freguesia, estabelecimentos residenciais e prisionais – pretendem facilitar o acesso a quem precisa de recorrer remotamente aos serviços do SNS e à realização de teleconsultas.