Em comunicado, o SEP adianta que a carência de enfermeiros verifica-se nos hospitais Sousa Martins, na Guarda, e no Nossa Senhora da Assunção, em Seia, «sobretudo na Medicina A» da unidade da sede do distrito. Ali, o sindicato adianta que se fazem «15 turnos seguidos sem folga, chegando mesmo ao extremo de haver enfermeiros com turno de noite e tarde no mesmo dia». O que configura «uma violação clara de toda a legislação do trabalho e da carreira de enfermagem no que concerne à elaboração de horários». Para acabar com esta situação, o SEP exige a contratação de mais enfermeiros e sublinha que «o acréscimo de custos é um falso argumento», pois «os custos dos que estão ausentes são suportados pela Segurança Social». O sindicato acusa o Conselho de Administração da ULS de «falta de vontade» para resolver a situação, uma vez que há uma bolsa de recrutamento com a seriação de 997 candidatos.
Sindicato de Enfermeiros denuncia «sobrecarga de trabalho» na ULS da Guarda
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denuncia a «brutal carência de enfermeiros e escassez de pedidos de autorização ao Ministério da Saúde para contratar» na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, o que resulta na «exploração e sobrecarga de trabalho» dos profissionais.