Politécnico da Guarda quer Escola de Saúde e residência estudantil no seu campus

Para o futuro, Joaquim Brigas prometeu ainda que o IPG “vai desenvolver projetos de investigação e de formação nas áreas da intervenção social, da logística, da biotecnologia, da sustentabilidade e das competências digitais”.

O Instituo Politécnico da Guarda está a preparar uma candidatura para construir no seu campus uma residência estudantil e a Escola Superior de Saúde, anunciou hoje o presidente da instituição, Joaquim Brigas.

“Estamos a dar o nosso melhor em candidaturas a verbas europeias para a construção de novos equipamentos, nomeadamente uma Escola de Saúde e uma residência de estudantes. Tudo isto no Campus do IPG”, anunciou Joaquim Brigas na sessão solene da abertura do ano letivo 2021/22.

Ao longo de 20 minutos, o presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) apresentou o trabalho realizado e as conquistas da instituição ao longo dos últimos três anos de mandato e reconheceu o que pretende fazer para o último ano que falta.

“Para os docentes, serão abertos concursos para sua progressão na carreira, uma forma mais do que justa de corresponder ao trabalho e ao esforço académico de todos aqueles professores que, nestes anos, deram o melhor de si próprios aos estudantes e à sua própria valorização científica e pedagógica”, revelou.

Com o foco numa residência, prometeu aos alunos continuar a “luta incessante para obter para eles mais e melhores residências, para se poderem fixar na Guarda e darem azo ao seu potencial como estudantes e como jovens empreendedores”.

“O Politécnico da Guarda quer consolidar-se como uma referência do desenvolvimento do Interior. O Politécnico da Guarda está mobilizado para contrapor, de forma fundamentada, todos aqueles que defendem que o Estado Central deve investir ainda menos no Interior e concentrar todos os investimentos na faixa litoral”, defendeu.

Até porque, continuou, “o que o País precisa é, exatamente, do contrário”, Portugal “precisa que todos os partidos renovem com o Interior os compromissos que assumiram em 2017, na sequência dos grandes incêndios desse ano”.

“Na região da Guarda, o Politécnico vai tentar ser o agente de união, e de interação, que liga os diferentes lugares e protagonistas económicos, políticos, sociais e culturais da região”, afirmou.

Para o futuro, Joaquim Brigas prometeu ainda que o IPG “vai desenvolver projetos de investigação e de formação nas áreas da intervenção social, da logística, da biotecnologia, da sustentabilidade e das competências digitais”.

“O IPG irá continuar a propor novas formações, sempre atentos, sobretudo, às necessidades reais da região e do país e vai, em primeiro lugar e mais do que tudo, continuar a trabalhar para valorizar a qualidade do seu ensino e a pertinência da sua produção científica”, afirmou.

A cerimónia, que também foi transmitida ‘online’, contou com a presença de diversas entidades, entre as quais o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, que anunciou “375 milhões de euros para residências” num programa que “deverá estar fechado para a semana para depois receber candidaturas”.

Sob o lema “O que Guarda o nosso interior?”, a sessão solene de abertura do ano letivo 2021/22 foi também palco da apresentação da “nova marca do Politécnico” desenvolvida dentro da própria instituição.


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