“O IPCB já manifestou a sua disponibilidade para receber alunos refugiados junto do Conselho Português para os Refugiados (CPR)”, disse Carlos Maia.
Este responsável explicou ainda que além desta manifestação junto do CPR, a instituição contactou também a Direção-Geral do Ensino Superior para perceber qual o enquadramento a dar aos eventuais estudantes refugiados que se desloquem para Castelo Branco.
“Há ainda muito pouca informação sobre a eventual vinda dos refugiados, tanto por parte do CPR como da Direção-Geral do Ensino Superior”, disse.
Carlos Maia adiantou que vai aguardar que haja decisões sobre o número de estudantes refugiados e quais as condições para que estes possam frequentar o ensino superior no IPCB.
“A instituição já se disponibilizou e agora resta-nos aguardar. Cada caso será posteriormente avaliado individualmente”, concluiu.
O comissário europeu das Migrações disse hoje, em Bruxelas, que ficou desapontado com a falta de acordo entre os ministros do Interior da União Europeia sobre a relocalização de mais 120 mil refugiados entre os Estados-membros.
Numa audição no Parlamento Europeu, Dimitris Avramopoulos disse aos eurodeputados que ficou “muito desapontado” com a reunião extraordinária de segunda-feira, pois “esperava mais apoio por parte de todos os Estados-membros” em torno da proposta apresentada na semana passada pelo executivo comunitário, para distribuir entre os 28 mais 120 mil refugiados, além dos 40 mil já acordados em julho.