O presidente do Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas disse ontem que o futuro da instituição passa por ter mais alojamento estudantil, por uma nova Escola Superior de Saúde e pela captação de mais estudantes estrangeiros.
Quanto ao futuro, Joaquim Brigas afirma que este passa “por ter mais alojamento estudantil. Sem mais alojamento condigno a preços acessíveis, não conseguiremos mais estudantes na Guarda, nem em Seia”.
O presidente, que discursava na sessão solene de abertura do ano letivo 2022/23, acrescentou ainda, que o futuro do Politécnico da Guarda “passa também por uma nova Escola Superior de Saúde, um edifício que faça justiça a uma escola deste país”, mas também “por atrair mais estudantes estrangeiros, de diversas geografias”, incluindo da Índia.
A falta de alojamento estudantil também foi referido pela presidente da Associação Académica da Guarda, Beatriz Silva, que apelou aos municípios que “apoiem ainda mais o IPG a disponibilizar mais camas para os seus estudantes”.
Por sua vez, Beatriz Silva, a primeira mulher a desempenhar o cargo de presidente da Associação Académica da Guarda, disse que a direção que lidera “está alinhada” com a necessidade de criação de mais alojamento nas cidades da Guarda e de Seia.
Nesta sessão interveio ainda António Carlos Martins, o presidente do Conselho Geral do IPG, que afirmou que “o Politécnico da Guarda é, de facto, um dos principais motores de inovação e desenvolvimento que existe nesta nossa região”.
António Carlos Martins referiu ainda que “o caminho desta instituição (…) é um bom caminho” e prevê que o ano de 2023 “deverá ser ainda melhor do que o ano passado”.
Nesta sessão participou também o diretor-geral da Altice Labs, Alcino Lavrador, e no final foram entregues vários prémios a docentes, discentes e estudantes. A iniciativa contou ainda com momentos musicais protagonizados pelo Conservatório de Música de S. José da Guarda e da tuna masculina do IPG, Copituna D’Oppidana.
