Habitantes da Guarda consideram cidade segura, mas pedem maior proximidade à PSP

Um estudo realizado pelo Comando Distrital da PSP e pelo Instituto Politécnico da Guarda (IPG) revela que os habitantes daquela cidade consideram-na segura, foi ontem anunciado.

Os resultados do inquérito sobre segurança realizado este ano junto de 664 residentes na área urbana da Guarda, conclui que “80% da população considera a cidade da Guarda uma cidade segura”, anunciou Elisa Figueiredo, docente do IPG que faz parte do grupo de trabalho que efetuou o estudo.

A responsável fez hoje uma apresentação sumária dos resultados globais durante a sessão comemorativa do 130.º aniversário do Comando Distrital da PSP da Guarda.

O estudo “Segurança e comportamento preventivo na cidade da Guarda”, realizado no âmbito de um projeto de colaboração entre a PSP e o IPG, visou apurar as situações de insegurança “mais sensíveis” para os residentes.

Elisa Figueiredo referiu que os habitantes revelaram que o tipo de crime mais praticado é o de danos e vandalismo, seguido do consumo e tráfico de estupefacientes e de furto em edifícios comerciais.

“Ainda assim, as pessoas continuam a achar que a cidade da Guarda é claramente uma cidade segura”, disse.

Como medidas apontadas para mitigar a ocorrência dos crimes, os inquiridos apontam “a necessidade de haver mais agentes policiais na via pública”, o combate ao crime de estupefacientes e o aumento das penas para os infratores, indicou.

Elisa Figueiredo adiantou ainda que os residentes apontam que “a zona mais crítica” da cidade em termos de segurança é a zona histórica, seguindo-se o parque municipal e o bairro das Lameirinhas.

A responsável observou que o sentimento de segurança “é inequívoco para os cidadãos da Guarda”, mas pedem “maior policiamento das ruas” e “maior proximidade da PSP” para que o mesmo possa aumentar.

Referem ainda a melhoria da iluminação pública nos locais considerados mais problemáticos, reconhecendo que a medida poderá ser dissuasora de comportamentos ilícitos e criminais.

Os autores do estudo propõem à PSP a elaboração de uma estratégia de comunicação para incidir sobre a população e a realização de ações para melhoria da imagem institucional daquela força policial.

O comandante distrital da PSP da Guarda, o intendente Salvado Lopes, lembrou na sessão de apresentação do estudo que o mesmo “envolveu ativamente os cidadãos” e “visou identificar os principais problemas de insegurança, diagnosticar zonas mais sensíveis ou de maior incidência de fenómenos perturbadores da segurança dos residentes na cidade da Guarda”.

O inquérito também surgiu com o objetivo de a PSP “dispor racionalmente os meios de prevenção e reação, potenciar a sua visibilidade e proximidade no terreno na prossecução de um macro modelo de segurança ‘just in time’ e na melhoria da imagem institucional da PSP”, referiu.


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