Gulbenkian apoia 51 projetos de intervenção social em todo o país com 3,8 milhões de euros

Os 51 projetos vão desenvolver-se em Portugal continental e na Região Autónoma dos Açores, com preponderância das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto (com 31 projetos aprovados), mas incidência de 20 projetos em outras regiões do País (15 das quais na região Centro).

O programa Cidadãos Ativ@s, da Fundação Calouste Gulbenkian, vai apoiar com cerca de 3,8 milhões de euros 51 projetos de intervenção social de organizações não-governamentais de vários pontos do país.

Os 51 projetos vão desenvolver-se em Portugal continental e na Região Autónoma dos Açores, com preponderância das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto (com 31 projetos aprovados), mas incidência de 20 projetos em outras regiões do País (15 das quais na região Centro).

Em comunicado a Fundação Calouste Gulbenkian explica que entre os projetos apoiados, uma parte está focada no empoderamento de grupos vulneráveis – jovens em risco ou portadores de deficiência, vítimas de violência doméstica, migrantes, refugiados e população de etnia cigana.

Os 15 projetos selecionados nesta área serão desenvolvidos por ONG como a JRS – Serviço Jesuíta aos Refugiados, a Plataforma PAJE, a Cáritas da Ilha Terceira, a Associação Tempos Brilhantes e a Associação Portuguesa de Surf for Good, entre outras.

Outras 21 iniciativas apoiadas propõem-se a fortalecer a cultura democrática e a consciência cívica e apoiar e defender os direitos humanos. Estes projetos vão receber quase metade do apoio financeiro total.

Segundo a Gulbenkian, são projetos que visam o reforço da cidadania e da intervenção dos cidadãos na vida pública e a promoção do voluntariado, muitas vezes recorrendo à cultura e às artes como veículo de formação e transmissão de valores democráticos e de solidariedade.

A preocupação com a sustentabilidade do planeta está também presente em vários projetos, tanto pela via da formação como da mobilização dos cidadãos.

Entre as organizações apoiadas com trabalho nesta área estão o Conselho Nacional da Juventude, a ZERO, a OIKOS, a Fundação Fé e Cooperação, a PELE, a COOLABORA, a CIVITAS, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, a Associação de Moradores da Ilha da Culatra, a Associação Cultural Figura Nacional, a Associação José Afonso e a Academia de Produtores Culturais.

No que respeita ao reforço da capacidade e sustentabilidade da sociedade civil, em 15 dos 51 projetos aprovados o financiamento será entregue a organizações não governamentais “que tenham definido nos seus planos estratégicos ações prioritárias que possam colmatar as suas próprias carências e potenciar pontos fortes, de modo a tornar mais eficaz a sua ação junto da comunidade”.

Entre estas, a fundação faz referência à Associação Nacional de Intervenção Precoce, a Associação Natureza Portugal, a Acreditar, o Instituto de Apoio à Criança, a APAV, a FENACERCI e as Santas Casas da Misericórdia de Barcelos e da Pampilhosa da Serra.

A Fundação Calouste Gulbenkian gere desde 2013 os fundos EEA Grants (financiados pela Noruega, Islândia e Liechtenstein) destinados ao reforço da Sociedade Civil portuguesa, atualmente no quadro do Programa Cidadãos Ativ@s que vigora entre 2018 e 2024 e tem uma dotação de 11 milhões de euros.


Conteúdo Recomendado