EP/Refer inaugurou na Guarda as primeiras instalações conjuntas do país

A empresa EP/Refer, que resultou da fusão da Estradas de Portugal (EP) e da Rede Ferroviária Nacional (Refer), inaugurou hoje as primeiras instalações conjuntas na cidade da Guarda, que vão permitir “reduzir custos”.

As instalações conjuntas, inauguradas pelo presidente do Conselho Administração (CA) da EP/Refer, António Ramalho, e pelo presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, estão localizadas na estação ferroviária local.

Segundo António Ramalho, a opção assenta no princípio da racionalização e a fusão dos serviços visa “reduzir custos, aumentar receitas e, sobretudo, valorizar o ativo”. Referiu que o caso da Guarda é um primeiro exemplo “excelente”, que ocorreu 49 dias depois da tomada de posse da administração conjunta das duas empresas.

O presidente do CA da EP/Refer disse aos jornalistas que a instalação conjunta dos serviços permite reduzir custos porque a empresa conseguiu “que todas as pessoas se centralizassem” numas instalações, “que são ótimas, de belíssima qualidade”.

“Temos aqui todos os 33 funcionários que representam as duas empresas na Guarda e, com isso, libertámos um edifício também ótimo, [da EP, localizado na Avenida Sá Carneiro], que permite a sua colocação no mercado e, com isto, aumentar a receita e reduzir os custos”.

Em relação à transferência dos serviços da EP para o edifício da estação ferroviária, o responsável referiu que foi um investimento “praticamente nulo”.

António Ramalho adiantou que a solução hoje inaugurada na Guarda vai ser aplicada nos 18 distritos do país, anunciando que dentro de quinze dias será feita a mudança em Beja, também para a estação ferroviária.

“É normal que na maior parte das capitais de distrito a confluência seja feita normalmente para as estações”, observou o presidente do CA da EP/Refer.

Com a transferência dos serviços na Guarda para um novo local, o edifício que a EP ocupava está no mercado para venda ou para arrendamento, anunciou o responsável.

Durante a cerimónia inaugural das novas instalações conjuntas da Guarda, o presidente da câmara, Álvaro Amaro, valorizou a fusão e considerou a concentração dos serviços na estação ferroviária local como “uma boa solução”.

Álvaro Amaro admitiu depois a possibilidade de os serviços distritais de proteção civil poderem vir a ser instalados no edifício da EP que agora ficou vago.


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