Empresas da Guarda disponibilizam 245 vagas de emprego para refugiados da Ucrânia

“A maior parte das empresas que responderam são da área de negócio [da] construção civil e dos transportes”, adiantou hoje uma fonte da direção do NERGA à agência Lusa.

A Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA) recebeu 245 vagas de emprego para refugiados da Ucrânia, disponibilizadas por 55 empresas locais.

Segundo o NERGA, presidido por Orlando Faísca, após o envio de um questionário para as empresas associadas, no dia 01, no sentido de saber da possibilidade de acolherem refugiados ucranianos, foram obtidas 245 ofertas de trabalho para “15 áreas de negócio”.

“A maior parte das empresas que responderam são da área de negócio [da] construção civil e dos transportes”, adiantou hoje uma fonte da direção do NERGA à agência Lusa.

O inquérito sobre as necessidades de contratação de refugiados revelou ainda que das 55 empresas que responderam “84% estão recetivas a aceitar um ou mais refugiados ucranianos”.

Ainda de acordo com o NERGA, na auscultação das empresas associadas foi apurado que, “dentro das diversas áreas, as mais indicadas como necessárias em termos de mão de obra foram empregada de limpeza, motorista de pesados, empregada de balcão/mesa, mecânico, assistente de cozinha, servente de obra e fiel de armazém”.

O NERGA, com sede no Parque Industrial da Guarda, possui atualmente cerca de 400 associados na sua área de intervenção.

A Associação empresarial tem como missão “representar e defender as empresas e os empresários da região da Guarda e apoiá-los nos domínios técnicos e económico, social, inovação, internacionalização, informação e formação, de modo a tornar o tecido empresarial cada vez mais competitivo”.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.


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