O projeto visa apoiar atividades que passam pela “implementação do Mandarim a todos os alunos do primeiro ciclo, yoga no pré-escolar, animação e apoio à família, implementação do lanche escolar saudável, fornecimento de refeições ao pré-escolar e primeiro ciclo, aquisição de computadores, quadros interativos e software para as salas do primeiro ciclo”.
Segundo o presidente da Câmara de Belmonte, a candidatura será submetida ao novo quadro comunitário no âmbito do Pacto de Desenvolvimento de Coesão Territorial da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela que detém um montante superior a 21 milhões para a área da Educação “já que para Belmonte é tão pouco o que está definido, infelizmente, vamos querer aproveitar as verbas do bolo total que está previsto para esta área e queremos ser um dos primeiros a apresentar a nossa candidatura; sabemos que as famílias estão a passar por dificuldades, o nível de desemprego ainda é elevado e temos de encontrar formas de os ajudar”.
Nesse sentido “vamos ter uma nova oferta ao nível das atividades extra curriculares no primeiro ciclo e também ao nível alimentar os nossos técnicos vão elaborar um plano para que as famílias fiquem tranquilas e tenham a garantia de que os seus filhos são muito bem tratados nas nossas escolas”.
António Dias Rocha acrescenta que apesar de a situação não ser muito preocupante, Belmonte continua a registar anualmente alguns casos de alunos que abandonam a escola. Uma realidade que este plano vai também procurar inverter “há alguns casos que são do nosso conhecimento e não podemos enfiar a cabeça na areia e temos que os enfrentar; nós temos atuado sempre com muita ponderação porque também não queremos ser ofensivos para as famílias mas temos de os apoiar e mesmo aqueles que estão remediados podem também ter aqui bons apoios e que lhes permitam encarar o dia a dia com maior confiança e isso para nós é essencial”.