Portugal é o sexto país da União Europeia com mais novos casos diários de contágio com SARS-CoV-2, melhorando em relação à semana passada, e passou de quarto para nono no mundo, segundo o ‘site’ Our World in Data.
De acordo com os dados estatísticos atualizados à data de hoje, o Estado-membro com maior média de novos contágios por milhão de habitantes a sete dias continua a ser a Dinamarca, com 7.120, seguida da Eslovénia (6.340), Estónia (5.210), Países Baixos (4.760) e Letónia (4.680).
Portugal surge em sexto na lista, melhorando em relação à semana anterior, com uma média de 4.270 casos, quando na segunda-feira passada estava com 5.480.
A nível mundial neste indicador, e considerando apenas os países e territórios com mais de um milhão de habitantes, no topo da lista encontra-se igualmente a Dinamarca, seguida da Eslovénia, Israel (5.630), Geórgia (5.450).
A média europeia neste indicador desceu esta semana de 2.810 para 2.450, enquanto a mundial baixou de 416 para 352.
Quanto à média de mortes diárias atribuídas à covid-19, subiu esta semana em Portugal de 4 para 5,1, ligeiramente acima da média europeia, que esta semana subiu de 3,9 para 4,3.
O Estado-membro com maior média de mortes diárias a sete dias é a Bulgária com 12,6, seguida da Croácia, com 12,6, da Grécia (10), Eslovénia (8,1) e Hungria (7,6).
A média europeia neste indicador está em 4,3 e a mundial em 1,3.
Bósnia-Herzegovina (15,9), Macedónia do Norte (13,4), Bulgária, Croácia e Grécia são os países com mais de um milhão de habitantes que apresentam as maiores médias de mortes diárias atribuídas à covid-19 a nível mundial nos últimos sete dias.
A covid-19 provocou pelo menos 5,723 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado no sábado.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.222 pessoas e foram contabilizados 2.915.971 casos de infeção, segundo dados de hoje da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.