Covid-19: Convocação de utentes para toma da 2.ª dose da Astrazeneca feita a nível local

A convocação das pessoas para receberem a segunda dose da vacina da Astrazeneca está a ser feita a nível local para não “criar um pesadelo logístico”, avançou hoje o coordenador da ‘task force’ da vacinação contra a covid-19.

A convocação das pessoas para receberem a segunda dose da vacina da Astrazeneca está a ser feita a nível local para não “criar um pesadelo logístico”, avançou hoje o coordenador da ‘task force’ da vacinação contra a covid-19.

“Para não criar um pesadelo logístico em termos da convocação das pessoas, estamos a fazer uma convocação local dessas pessoas para as segundas doses”, adiantou Henrique Gouveia e Melo numa audição por videoconferência na Comissão de Saúde, a pedido do PSD.

Esta convocação resulta do intervalo da toma da segunda dose da vacina da Astrazeneca ter sido reduzido de 12 para oito semanas para garantir “mais rápida proteção” perante a transmissão de novas “variantes de preocupação” do vírus SARS-CoV-2, como a variante Delta.

O vice-almirante Gouveia e Melo explicou que a informação passa por alertar as pessoas que já cumpriram o prazo de oito semanas para se dirigirem ao centro de vacinação a partir das 18:00, que terão a “segunda dose garantida”.

“É isso que estamos a fazer a nível local, o agendamento do local e o chamamento do local, até porque são pessoas idosas que têm dificuldade em aceder a sistemas informáticos, apesar para os familiares poderem ajudar”, sublinhou.

A task force está a contar com o auxílio das juntas de freguesia para que rapidamente as pessoas tomem a segunda dose da vacina.

Gouveia e Melo reconheceu que há “uma preocupação forte” com a variante Delta, lembrando que estudos no Reino Unido indicam que uma dose da vacina da Astrazeneca nessa variante tem só cerca de 30% de proteção.

A Direção-Geral da Saúde, “também ciente da situação”, encurtou a toma entre as duas doses para acelerar o processo de vacinação completa de “um público alvo que preocupa” que vai dos 60 aos 80 anos.

“E, portanto, é nesse público alvo que estamos a tentar fazer um esforço para reduzir o intervalo das tais 12 semanas para oito semanas e isso já começou a ser feito”, assegurou Gouveia e Melo.


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