Câmara quer afirmar a Guarda pela “grande qualidade de vida”

O autarca independente faz um balanço “francamente positivo” do trabalho realizado no primeiro ano do mandato.

O presidente da Câmara Municipal da Guarda, o independente Sérgio Costa, disse hoje, 10 de novembro, que está a trabalhar para afirmar a cidade como uma “verdadeira capital” de distrito e onde exista “uma grande qualidade de vida”.


“Nós [executivo municipal] queremos que a Guarda seja considerada, cada vez mais, como uma capital de distrito, uma capital, uma verdadeira capital, onde as pessoas se sintam bem, onde tenhamos uma grande qualidade de vida”, disse à agência Lusa Sérgio Costa.


Segundo o autarca, “se se conseguir afirmar tudo isto, o restante vem a seguir”.


“As pessoas, as que cá estão, gostam de cá viver, e falarão sempre bem da sua cidade”.


Ao mesmo tempo, o município quer dar condições para que as empresas se possam fixar, especificou o autarca, considerando que “todo o tipo de investimento é bem-vindo à Guarda”.


“E esta é a grande aposta. Queremos que as pessoas se fixem na Guarda e que outras pessoas possam vir viver para a Guarda. Afirmar a Guarda como capital de distrito, como a capital da Comunidade Intermunicipal [das Beiras e Serra da Estrela] e criar as condições para melhorar a qualidade de vida dos que cá estão e atrair mais pessoas do exterior”, declarou.


Assumiu que é um trabalho que “vai demorar anos” e que há “um grande trabalho a fazer para que isto seja possível num futuro próximo”.


O autarca independente faz um balanço “francamente positivo” do trabalho realizado no primeiro ano do mandato e garantiu que a equipa que lidera está a fazer “paulatinamente” o que propôs no programa eleitoral.


“Temos tido um trabalho incessante ao longo deste ano, de reorganização dos serviços, com a nova lei orgânica e com os concursos da chefia de divisão, que estão a decorrer, para que, no mais curto espaço de tempo, essa reestruturação possa ser estabilizada e continuarmos, assim, na senda da nossa governação”, disse.


Ao longo do primeiro ano de mandato, “já muita coisa foi feita”.


Apontou, como exemplo, o trabalho realizado ao nível da economia social, com a atribuição de meio milhão de euros para 14 instituições sociais executarem os projetos para se candidatarem a fundos comunitários destinados à criação de novas valências ou à realização de investimentos.


“Nunca, na Câmara da Guarda, tinham sido aprovados tantos projetos em tão pouco tempo”, disse, prevendo que sejam apoiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e criados mais de 200 postos de trabalho.


O município também adquiriu um edifício no centro histórico para instalação de um centro tecnológico, que abrirá em breve, com condições para que as empresas do setor se fixem no território.


Na área da saúde, para além da constituição do Conselho Consultivo da Saúde Local, foi celebrado um protocolo com a administração da Unidade Local de Saúde para custear até 150 mil euros o projeto de execução do Centro de Investigação Nacional do Envelhecimento.


Por outro lado, o responsável lembrou que concretizou o processo de transferência de competências para as Juntas de Freguesia.


“Fomos a primeira Câmara da região e das primeiras do país a fazer este processo, e com sucesso. Com um sucesso tal que foi aprovado por unanimidade na Assembleia Municipal e que nos leva a transferir mais de um milhão de euros anualmente para as Juntas de Freguesia”, referiu.


O executivo da Câmara Municipal da Guarda é composto por três eleitos do PG (Sérgio Costa, Amélia Fernandes e Diana Monteiro), três do PSD (Carlos Chaves Monteiro, Lucília Monteiro e Vítor Amaral) e um do PS (Luís Couto).


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