A primeira casa de acolhimento foi o espaço onde atualmente está sediado o Museu Judaico e a principal missão da associação passa por fazer regressar a Belmonte os elementos que integraram essa comunidade educativa.
De acordo com o porta voz da associação “nós decidimos dar este passo no sentido de a constituir porque entendemos que havia a necessidade de existir uma entidade que pudesse dinamizar o reencontro dos antigos alunos, docentes e auxiliares do colégio. Não nos podemos esquecer da importância que esta instituição teve para o concelho e, por exemplo, na década de 60 existiam aqui alunos de todo o país. Nesse sentido, e porque a memória é algo de muito importante decidimos fazer um reencontro desses antigos alunos uma vez que era algo que já não acontecia desde 2010”.
Para assinalar os 58 anos de fundação do colégio foi realizado um encontro de antigos alunos, docentes e funcionários. Um número que, afirma Amândio Melo, superou todas as expectativas “o evento só foi anunciado muito em cima da data porque tivemos que aguardar por toda a tramitação processual uma vez que a decisão de criar a associação foi tomada em julho e isso levou a alguns atrasos mas mesmo assim tivemos aqui perto de 70 pessoas. Esse número até nos surpreendeu porque ainda não temos a maior parte dos contactos e a divulgação foi feita através das redes sociais e também pessoalmente mas nós achamos que foi uma iniciativa muito bem sucedida”.
Depois de terminado o processo de formalização da associação e da aprovação dos seus estatutos, a “Recordar” solicitou o apoio da autarquia na disponibilização de um espaço para instalar a sua sede. Um tema que vai ser analisado na reunião pública do executivo que está agendada para esta quarta-feira.
